Guerra a vista!
Em casa quando chega o momento pós-diversão, tudo se complica. São caras feias, muita manha e até lágrimas.
Nestas horas não sei se mantenho a psicologia ou se apelo para as frases de efeito:
- Ou organizam tudo, ou vão para o castigo!
- Tudo no lugar ou não tem passeio no fim de semana...
Já ouvi que não devemos elogiá-los ou prometer uma coisa em troca de outra, porém também já discutimos - aqui mesmo entre mães blogueiras - , a diferença entre o real e o perfeito ou imaginado.
Alguns momentos na vida de mãe (e são muitos), exigem mesmo que respiremos, contemos até o quanto for possível e somente depois voltemos à situação de estresse.
No caso dos brinquedos, especificamente, percebo que se tenho "frases feitas", a cria não fica atrás. E na hora de guardar ouço desde ...Mamãe tô cansada, até Ah, com isso eu não brinquei...
(Há uns dias numa roda de pais, rimos ao concordarmos que em certas ocasiões a vontade e de não deixá-los brincar (estes pecadinhos maternos têm perdão?), quando imaginamos a catança de pecinhas, carrinhos e etc, que vem logo em seguida.)
Mas brincadeiras e risadas à parte, a questão da arrumação não é apenas chatice de mãe. Sabemos que por aqui passam o senso de organização e responsabilidade, mais tantas outras coisas essenciais para as bases das crianças.
Brincar (como a Chris Ferreira fala de maneira tão especial no Inventando com a Mamãe. Bjo Chris).
Também estamos mais que cientes de que além de gostoso, é direito dos pequenininhos e deve fazer parte da infância. Por outro lado, sem regras e disciplina nada funciona. Ouvia isso do meu pai e hoje costumamos rir destes episódios quando estamos todos juntos (ele, eu a Sofia e o Theo).
E depois de muitas crises, passei a tentar incentivar meus filhos deixando mais evidente que, arrumar tudo também pode ser bem legal; que ao procurar um brinquedo ou livrinho de leitura, eles estarão lá naquele lugarzinho, sempre esperando por eles. Não estariam mais perdidos ou quebrados.
Na maior parte das vezes participo da arrumação (tento escapar, sim... mas ainda não dá) e sinto ambos mais animados. Vamos colocando cada coisa em seu lugar e a ideia de que aquilo também pode ser divertido, fica mais real. Depois de tudo ajeitadinho, eles ficam cheios de orgulho do próprio feito (rs).
Estou aprendendo... a entender e a ensiná-los. Com firmeza, respeito e carinho. Como tudo na minha vida de mãe.