Às vezes penso se não encostei por aí, sem perceber, minha bicicleta. Aquela com a qual dou minhas "pedaladas da vida"... (falei dela neste post), aquela que equilibra esta minha jornada. Penso se não peguei um carro por preguiça, pra ir mais rápido, percorrendo sem olhar para trás (nem para os lados) essa minha estrada. Se sim, preciso ao menos reduzir, tirar o pé do pedal que me faz avançar tão rapidamente pelos meus dias, a ponto de sentir-me perdida em alguns pontos, na ansiedade, na distração, na confusão...
Ontem pensei profundamente sobre isso. Acabei me dando conta que estava sim (infelizmente), avançando meus próprios limites, que estava derramando toda a carga pista afora, sem me dar conta. Ta, nada grave, faço isso sempre dentro do meu grau costumeiro de avidez - e acredito que a grande maioria também faça, especialmente nós fêmeas, e na melhor das intenções - mas tenho sentido cada vez mais, vontade de fazer diferente, sobretudo considerando minha fase (balzaquiana que ja sentiu um pouquinho do mel das flores, mas que já provou uns bons goles de café frio).
Aquela vontade de não me perturbar mais com pequenas bobagens, de sentar no sofá e assistir àquele filme até o final, de tomar um banho e estar lá...
Ontem, abri a janela pra brisa nova entrar.
Abri também uma mala bem grande, coloquei todos os meus projetos dourados (carreira, viagens, cursos, os gêmeos (rsrsrs), reafirmar os votos com o Sandro numa cerimônia liiinda, nas Bahamas), pus no colo com carinho e fechei... de leve pra não sufocar, somente para aquecer meus sonhos.
Aninhei-me em teus braços e adormeci.
Gente, esse sonho do casamento nas Bahamas, só o amado e eu, merece postagem exclusiva, não merece?
Beijos
Gente, esse sonho do casamento nas Bahamas, só o amado e eu, merece postagem exclusiva, não merece?
Beijos