segunda-feira, maio 21

Verdadeiro legado

Imagem: Quadro Pipas - Cândido Portinari


Este mês a revista Elle trouxe um suplemento especial sobre Alexandre Herchcovitch; contando um pouco de sua infância, adolescência e início de carreira, assinalando fatos e pessoas marcantes em sua vida.
Amei. Porém, mais que falar sobre este estilista consagrado, os textos me inspiraram a falar mais e mais sobre mulheres, mães e filhos, suas relações, sua força e importância mútuas; Especialmente por esta parte: Regina Herchcovitch soube como poucas, estimular a vocação do filho.

Pensei em muitas coisas. No amor que, incondicionalmente, dedicamos aos filhos, nos ensinamentos que queremos deixar, nas maravilhas dessa convivência e nas tantas cobranças que tudo isso pode gerar.
Queremos que eles compreendam as coisas, que alcancem seus sonhos, que sejam fortes, que se tornem homens de bem... 
Vez ou outra, nas conversas com as amigas, falamos sobre isso; sobre como preparar e fortalecer nossas crianças na medida. Sem sufocar, sem cansá-las, e sim, cuidar para que seus dons e vocações, aos poucos, aflorem e assim, possam entender e cultivar as coisas que gostam e  as fazem felizes e tranquilas.
Também sou cheia de papos com o Theo e a Sofia. Sim, às vezes rolam umas broncas, umas maluquices de mãe, mas na essência, nosso tempo juntos é de muita conversa. Quase todos os dias.

Esta semana quis fazer diferente.
Regina Herchcovitch? Não sei... Sei que chamei os dois e disse para eles que guardassem alguns segredinhos no coração, pois com aquilo, muita coisa seria mais fácil e mais legal!  E falei para que fossem pacientes, estudiosos, bons amigos e mais todos aqueles cuidados de mãe, que já ouvíamos das nossas.

Cada um saiu dali como quem guardasse segredos super valiosos. Cada um a seu modo.
E foi bom resumir o que seria mais uma longa conversa, em alguns "combinados" entre a gente. Como algo nosso, de parceiros verdadeiros.
Se minha figura materna será sempre marcante para meus filhos, também não sei, mas acredito que o que estamos construindo e firmando juntos, fará toda  a diferença na vida deles. Para muitas coisas.


quinta-feira, maio 17

Projetos



Sempre que podemos, marido e eu paramos para conversar sobre nossos projetos (minha inquietação e ansiedade juntas, produzem uma quantidade absurda deles)... coisas que gostamos, que sonhamos, que queremos conquistar (...) é muito gostoso. Em alguns momentos ele precisa me frear, ou, no mínimo, rir comigo de alguns devaneios.
São os filhos, (se possível continuar alimentando o sonho de mais um), os paparicos... reformar a casa, comprar uma nova. Estudar, conhecer outras culturas, viajar sem fim... fotografar essas belezas... da família, do Brasil, do mundo, das novidades... Aprender a cozinhar, cortar os cabelos, abraçar uma causa, escrever meu livro...
São planos infinitos...

É, quando falo em projetos, particularmente, idealizo tudo perfeitinho, bem arquitetado; me preocupo um pouco demais.

(Uma vez falei um pouquinho sobre isso aqui no blog, o quê (muitos) planos e expectativas podem envolver, o quanto realmente conseguimos ou podemos controlar no desenrolar desses processos... Acho complicado; acabo sempre questionando se é melhor seguir um guia de medidas à risca, fazer bonitinho, como manda o figurino, ou deixar o barco correr... Meio termo? Qual seria?)
Mas questionamentos a parte, falar sobre o que já construímos, aprendemos e, acima de tudo, sobre o que sonhamos, é muito positivo. No geral, areja, norteia e nos reabastece. Sem contar que sempre crescemos com estes estímos, com estas possíveis mudanças que os projetos carregam. Dá uma trabalheira danada, exige, causa medo... mas quando acontecem, acabam  nos modificando e, no final, trazendo coisas boas.

Eu costumo pensar muito, pesar tudo e, sim, exagero. Tenho mil ideias, quero realizar tudo e com cautela total; por essa razão, aprendi parar e entregar, pelo menos, uma parte do que pretendo, nas mãozinhas do  destino. Batalhar, mas confiar. Dá uma cara mais tranquila a tudo e modera minha ansiedade.

E nesse trajeto meio incerto - que percorremos com o coração cheio de desejos - o melhor de tudo acaba sendo o próprio caminho ao encontro de cada sonho; a subida íngreme e todo o aprendizado que eles nos dão como belos presentes.  Depois,  quando chegamos lá, começa tudo de novo. Não é bom?

terça-feira, maio 8

Lomofofas

Quem tem filhos adora fazer filminhos, fotografar... registrar de alguma forma suas fases e proezas, que, convenhamos, são todas lindas;  especialmente para os pais.
Eu que já curtia ( sem limites) fotografar, ressuscitei minha analógica - dos tempos da faculdade -  super inspirada pelos meus filhos, pela vontade de levar pra sempre comigo, seus sorrisões banguelas e aquelas caretas únicas que eles fazem. E haja filmes... e um pouquinho de paciência para esperar as revelações.
Outro dia saí com Theo e Sofia. Foram vários clicks e um número razoável de fotos boas, mesmo me achando um tantinho enferrujada.
Os dois amaram. Se divertiram de montão e após muita explicação, entenderam que veriam o que registramos juntos, somente após alguns dias. No fim, o resultado compensou a espera...

Theo e Sofia - Foto: Arquivo Nikon

Foi uma experiência bacana, um momento terno e por si só impagável; tudo por estar ali.... com eles.


E na levada dessa paixão, conheci a Lomography, uma galeria que é parada obrigatória para quem tem câmeras e fotografia como xodós, principalmente as analógicas, já que ali o universo é todo delas.
A primeira Lomo nasceu na década de 80 e a partir daí atraiu e atrai todo tipo de olhar e apaixonados, por seu charme, simplicidade e, claro, pelos efeitos e cores que suas lentes plásticas são capazes de produzir.




Hoje elas são mania - eu adoro; O Movimento Lomografia tem  comunidade crescente, especialmente por estimular o lado divertido e criativo das analógicas, baseando-se em uma filosofia de maior liberdade e ousadia.
Pura arte.

 Fotos: Google


Estou em fase teste com minha Diana F+, e também prometo postar as primeiras revelações  - assim como as novidades sobre o Jk iguatemi, que mencionei anteriormente em outra postagem.

A Carol Ushirobira é minha prima do coração, me apresentou às Lomo e amei de cara! (Beijo prima)
Precisamos agora é de um super workshop, que a Lomo Gallery também oferece aos amantes dessa arte.


E você curte fotografia? Costuma carregar sua câmera junto, mesmo em passeios corriqueiros?



Uma ótima semana!




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