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quinta-feira, junho 21

Mamãe, agora, quando vejo uma menina, eu fico... um pouco apaixonado. Se for a Melissa, minha bochecha fica tooda vermelha...

 Imagem: Marilyn Monroe - Revista Elle/maio


Que pérolas.
... Tão lindas e magnificamente encantadoras quanto estas da Marilyn. Ou até mais.
Não importa o peso ou o brilho das dela. As fofuras que ouvimos dos pimpolhos nos alegram às tantas. São assim.. perfeitas.

Viver nos dias de hoje - nas grandes cidades especialmente - não é bolinho.  Haja bom humor e muita, muita paciência.  São inúmeros absurdos. Todos soltos por aí e muito mais próximos de todos nós do que gostaríamos. Para lidar com isso, cada um tem seu jeitinho... Uns protestam, outros fazem piada e riem muito, alguns se escondem...
 Eu faço o que mais gosto o que afaga a alma. E na lista de preferidos,  ficar bem coladinha dos meus pequenos, programando mil coisas e sentindo o cheirinho bom  deles, dos pescocinhos, dos cabelinhos, ganha sem maiores esforços.
 Vez ou outra dou uma parada, mando todo mundo brincar no cantinho predileto da casa ou tirar uma sonequinha e mergulho num estudo bacana, numa comidinha boa com o marido, ou fujo para um papo bem  profundo com as amigas...  porque questionamentos e conversas longas, só com uma  amiga, não é?  Se for dia de final de campeonato, então... Marido?  Esquece.
 Mas quando nasce uma mãe, desperta também um bicho-bobo dentro de cada uma, aí logo bate a saudade dos sorrisos e daquelas preciosidades que costumamos ouvir deles; Aquelas coisinhas bonitinhas e mais que engraçadas que eles soltam cheios de inocência e de peitinho estufado.
Comigo já virou vício. Amo. Quando escuto as frasezinhas inocentes do Theo ou da Sofia, pulo para um outro mundo, saio da correria, de tudo o que assisti de feio, de chato ou cruel no meu dia. Dou risada e eles também.  Provavelmente de mim... e riem até babar.
Pois é,  aqui tenho dois mestres, dois entendidos no assunto. E sim, me divirto, recomendo e ainda lanço um livro, contendo as belezinhas papeadas pelos meus filhos, que me encantam e alegram mais  do que qualquer outra pérola, do que qualquer outra jóia seria capaz de fazer.
E a Melissa?
Deve jogar charme para o meu filho... assim, toda Marilyn .




quinta-feira, junho 7

Nós



"...A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade..."
Clarice Lispector 


Houve um tempo  em que eu insistia em buscar o que mais gostava de fazer; Ou conviver, ou estudar sobre, ou falar sobre... Amante de moda, de arte, de fotografia, de paisagismo, de propaganda... Um desassossego que parece meio estranho, para a maioria, pelo menos.
Depois de vivenciar  um pouco de tudo, estudando, pesquisando, tentando direcionar meu coração para o que ele entendesse como predileto, desisti. Quanto mais eu me envolvia, quanto mais eu me enfiava em orquidários, ia a eventos de moda, ou lesse e estudasse sobre fotografia, mais eu adorava tudo.
Dos anos nas agências de propaganda tenho memórias impagáveis. Do que conheci, das pessoas, dos amigos, das surpresas... Carrego como ouro, como algo que está aqui, que me habita e contorna minhas escolhas e preferências, de algum modo...
E o tempo vai correndo. Queremos mais e mais...
De tudo, me surpreendi e me surpreendo a todo tempo, com a maternidade. Com a presença doce do Theo e da Sofia; com seus sorrisos e frases que me arrebatam. Todos os dias.
Há quem diga que amor de mãe é tanto, que dói, que paralisa. E paralisa mesmo.
Vida de mãe é missão, é um compromisso que envolve desde o prazer até o sofrer, passando por consolar, ensinar, formar, conceder, harmonizar e mais tantas outras coisas.
É, dá um trabalhão. Sem horários, sem descanso. No entanto, é o que mais acresce, é o que mais prepara, mais fortalece. Por hora, mesmo acalentando  muitos projetos, fotografando uma ou outra coisa e flertando com outros mil e um assuntos atraentes,  estou engajadíssima em ser toda deles, dos meus filhos Theo e Sofia.
E você, o que mais gosta de fazer?


Ser mãe... coisa encantadora. Enlouquecedoramente maravilhosa! 




segunda-feira, maio 21

Verdadeiro legado

Imagem: Quadro Pipas - Cândido Portinari


Este mês a revista Elle trouxe um suplemento especial sobre Alexandre Herchcovitch; contando um pouco de sua infância, adolescência e início de carreira, assinalando fatos e pessoas marcantes em sua vida.
Amei. Porém, mais que falar sobre este estilista consagrado, os textos me inspiraram a falar mais e mais sobre mulheres, mães e filhos, suas relações, sua força e importância mútuas; Especialmente por esta parte: Regina Herchcovitch soube como poucas, estimular a vocação do filho.

Pensei em muitas coisas. No amor que, incondicionalmente, dedicamos aos filhos, nos ensinamentos que queremos deixar, nas maravilhas dessa convivência e nas tantas cobranças que tudo isso pode gerar.
Queremos que eles compreendam as coisas, que alcancem seus sonhos, que sejam fortes, que se tornem homens de bem... 
Vez ou outra, nas conversas com as amigas, falamos sobre isso; sobre como preparar e fortalecer nossas crianças na medida. Sem sufocar, sem cansá-las, e sim, cuidar para que seus dons e vocações, aos poucos, aflorem e assim, possam entender e cultivar as coisas que gostam e  as fazem felizes e tranquilas.
Também sou cheia de papos com o Theo e a Sofia. Sim, às vezes rolam umas broncas, umas maluquices de mãe, mas na essência, nosso tempo juntos é de muita conversa. Quase todos os dias.

Esta semana quis fazer diferente.
Regina Herchcovitch? Não sei... Sei que chamei os dois e disse para eles que guardassem alguns segredinhos no coração, pois com aquilo, muita coisa seria mais fácil e mais legal!  E falei para que fossem pacientes, estudiosos, bons amigos e mais todos aqueles cuidados de mãe, que já ouvíamos das nossas.

Cada um saiu dali como quem guardasse segredos super valiosos. Cada um a seu modo.
E foi bom resumir o que seria mais uma longa conversa, em alguns "combinados" entre a gente. Como algo nosso, de parceiros verdadeiros.
Se minha figura materna será sempre marcante para meus filhos, também não sei, mas acredito que o que estamos construindo e firmando juntos, fará toda  a diferença na vida deles. Para muitas coisas.


segunda-feira, abril 23

A arte de se tornar desnecessária



Adoro falar sobre meus filhos, registrar suas experiências, seu crescimento e descobertas.  Mostrar a eles coisas bonitas, passear, ensinar. Muito.  É gostoso e imagino que vida de mãe tenha bastante disso... Babação, corujice. Mas hoje a conversa é mais sobre mim... ou sobre nós: Mães. Como crescemos depois da maternidade; E boa parte de tudo, aprendemos com os próprios filhos. São mestres e dos bons.  Mas talvez o vital nessa jornada, seja exercitar o quanto doamos a eles para que essa relação seja saudável e equilibrada.
Quando observamos nossos "bebês", queremos proteger e cuidar.... e proteger. No meu caso, sinto que tanto ou mais do que qualquer coisa que citei no começo desse papo. Segurem as mamas desgovernadas...
Eis que dia desses, recebi um comentário da Betty (amiga querida), num post onde relatava algumas novidades (e desmandos) dos senhores meus filhos. Ela dizia:
 "Ser mãe é a arte de se tornar desnecessária."
Me lembro que quando li a frase, achei genial. Dura, mas perfeita, por resumir  de modo simples, como, durante a vida e aprendizado deles, vamos tendo que nos adaptar, readaptar e entender que, a partir de um determinado ponto, alguns daqueles nossos cuidados serão dispensáveis, e depois mais alguns... e adiante alguns outros também serão completamente desnecessários.
 Sim, mãe só tem uma, somos preciosas( assim como nossas queridas genitoras também o são), e poderemos contar sempre com esse pensamento, com essa verdade. Contudo nossas crianças crescem, não querem mais ajuda para comer,  querem brincar na internet, trocar telefones com os amiguinhos; enquato para quem cria, resta amá-los, aproveitar muito a riqueza de cada fase e, acima de tudo, compreender  seu processo de desenvolvimento, tão rápido e tão bonito. 
Os meus pequenos estão grandões. Cheios de energia, de curiosidade. Já me ensinam sobre games (eu morro), sobre alguns ítens em meu próprio celular.  Ainda me beijam em público (porque depois isso acaba, não é? rsrs), dão a mãozinha nos passeios, dormem comigo às vezes (eu gosto). (São meus babies...)
 Fico feliz, pensando que o melhor da vida é o carinho meladinho deles, ver os dentões nascendo, passar merthiolate no dodói, beijar, beijar... e prepará-los para prosseguir, dando-lhes desde já, mais autonomia; Sei que de  todas as tarefas que abracei, esta é, de longe, a mais gratificante.

Que venham as novidades.  Por hora vou tentando me entender com o desafio de soltá-los. Bem de pouquinho.


Ser mãe, é a arte de se tornar desnecessária! Frase luva da Betty Gaeta.

Você concorda? Trabalha essa ideia em seu coração?

quarta-feira, fevereiro 22

Ode to MY FAMILY


Não  é a Dolores Mary Eileen, vocalista do Cramberries, ou para falar dela, ou sobre a música. Apenas sobre família e sobre mim; e medos e loucuras... mas só um pouquinho.

Minha mãe costuma dizer que sou exagerada. Pra tudo. E acho que das poucas coisas que ela me disse, nisso infelizmente tem razão... daquelas coisas sábias de mãe, que não gostamos muito de concordar.

Acho que exagero um pouco. Pensando, fazendo (algumas muitas coisas ao mesmo tempo), questionando, amando... No amor para os filhos, para o marido. Sou inteira para eles; Bem, costumo ser rs...

Dia desses conversando com a Mônica -  uma amiga linda, super novinha e que já é mãe - ouvi aquele pensamento -  que pra mim é antigo -  de que quando nascem os filhos, "nos abandonamos". Fui firme em dizer que não, que, claramente, as coisas mudam, de forma inevitável, mas que devemos separar um tempo pra nós (aliás,  este foi um dos primeiros conselhos que ouvi dos meus médicos, ginecologista e terapeuta).

E na questão ... Estar inteiro para uma  ou outra tarefa ( de preferência sem exageros rs), tenha ela o cunho que tiver, temos mesmo que estar bem conosco.  Demorei, não para entender isso, mas para conseguir praticar sem (muita) culpa. 
O meu  melhor, melhor dedico a eles quando também tenho meu espaço, costumo dizer e carregar sempre comigo. Quase como mantra.

Se é difícil, extremamente complicado e exaustivo dedicar tempo a mim mesma sem me sentir a pior das pecadoras? Se ouço aquelas " bem-vindas" opiniões de terceiros, altamente críticas, completamente... desnecessárias...? Touché!   
Mas percebi que nossos melhores momentos - meus e dos filhotes - , os mais alegres, mais inteiros, acontecem quando aceito que também posso e mereço muitas outras paixões, além da delícia de conviver com eles, de ensiná-los e cuidá-los e mais tantas outras coisas que desfrutamos desta... insidiosa seara materna. 

Hoje levo  os dias com mais tranquilidade e desconfio ser dos presentes mágicos do tempo, do que ele traz, do que ele vai curando. Vou seguindo assim, tropeçando e aprendendo; e até as conversas com minha sogra tenho aproveitado e gostado. Muito.

terça-feira, dezembro 27

Amizades que namoram firme



Dizer que mãe se derrete olhando os filhotes se divertindo, brincando ou em qualquer outra atividade bacana, é chover no molhado. Sim, nos derretemos... Inteirinhas.
Noite dessas nos encontramos, eu e duas amigas de infância - mais a super mãe delas.  Amigas destas que chupou nossa chupeta e bebeu do suquinho no mesmo canudinho.
Divididas entre babar os filhos que parimos (juntos são  7! Gente, é isso?), apartar as rusgas entre eles, claro, e colocar os acontecimentos em dia, nos divertimos muito!
Cacá e Sofia, naquele entrosamento de criança, brincaram até... Estão na fase dos vestidinhos rodados, boquinhas banguelas e casa de bonecas. Lindas! Já o Pedro, meu Theo e o Enzo, formam uma escadinha interessante. Cheios de "marra" e com, respectivamente, 10 (amiga, loguinho ele estará de namoradinha???), 5 e... quase 2 anos de idade, os três mais se desentendem que qualquer outra coisa. Dose pra Leão(rs)! Coisas da vida e de encontros de  amigas mães; e azar para primos e irmãos mais velhos que, bem ou mal, acabam por nos ajudar a vigiar estas pequenas tropas, quando se juntam. Ká, Yasmim, não é verdade?
E certamente, nossa reunião foi destas emoções natalinas que arrebatam o coração... os sentidos...
Foi um momento, por si, simples e incrivelmente sofisticado, puro e cheio de detalhes, branco e coloridíssimo, nós juntas ali! Foi... Barroco, rico e, sim, especial; mixado por nostalgia e pelo  choramingo dos kids.
Claro que me emocionei... e quis chorar (rs), mas não podia!
É, somos amigas, agora  mães, esposas e tias, envoltas em muita força - pois precisa - e delicadeza, que nos preenche de modo todo particular e fazem pilar com o que, verdadeiramente, sinto ter sido  de nossas maiores conquistas: o amor e a família.


P.S. : Estou pirada nessa novidade de tia! Mergulhei nela total, babando meu sobrinho bossa, Raul, lindolindo de viver,  e esperando o Francisco toda ansiosa. Uma coisa!

Beijos meninas!
Beijos aos leitores, aos amigos e suuuuuuper sorry pela ausência!

Nos vemos em 2012?

segunda-feira, outubro 24

Babás quase (nada) perfeitas

Imagem: Vogue Kids

...tem consciência de que babá perfeita é muito, muito mais difícil de encontrar que o marido perfeito.
Se ela é novinha e disposta, não tem experiência; se é velha e experiente, não tem agilidade para conter aquele(s) minifuracão em erpção. Se ela  tem filhos jamais vai querer ficar no fim de semana, muito menos trabalhar no feriado. Se não tem, puxa, você vai contratar uma babá sem filho pra cuidar do seu? E se ela tem filho, disposição e experiência, prepare-se: Vai querer ganhar mais que você!
(Trecho da matéria Só quem é mãe... da Vogue KIDS/ OUT) 

Quem tem filhos, precisa ou precisou ao menos uma vez delas. Fácil não é, nem de longe, entregar nossos pequerruchos, tão perfeitos, tão doces, em mãos desconhecidas. Pode ser ela, dona do melhor currículo, de vasta experiência e/ou das melhores indicações... Não, não é bolinho. Contudo, há situações onde precisamos de apoio, do dito braço direito, que se não for o da avó da criança, será sim o da babá. E como escolher?
A tarefa é árdua. E das aflições de mãe, esta é uma das maiores.
Conversando com alguns amigos, pais de gêmeos, trigêmeos, de duas ou mais crianças, de filhos únicos, de recém-nascidos etc, etc, etc, o drama é sempre grande e alguns têm boas histórias pra contar. Separei duas, de duas amigas queridas:

1- Érica, mãe da Heloísa de 5 meses: 
Neste período muitas mães estão voltando à sua rotina de trabalho e infelizmente tendo que se separar do filho. Érica, mãe da Helô, trabalha com decoração e planejamento de pequenos espaços e, inicialmente, optou por levar a filha consigo para o escritório, mais a babá, já que sua estrutura permitiria.
Após 14 dias de convivência eis que Érica ouve:  
" Pra mim está difícil, estou perdendo a paciência..." - Papinho rápido entre babá e empregada.
Ok. Mais uma amiga que está sem babá.

2- Anderson, super pai de trigêmeos idênticos (meninos) de 2 anos:
Mães - e pais - sabem que filhos nesta idade demandam atenção total. No caso de trigêmeos, imagino que todos os nossos sentidos (e os da "super" babá também), devem estar entregues a eles, senão... 
Quando ouvi sobre esse caso, os queridos, pais dessa molecada igualzinha, já havia trocado de babá dezesseis vezes (sim, dezesseis rs), num espaço de tempo de pouco mais de um ano, e com o fiapo de esperança que lhes restava, contrataram a de número dezessete. 

Após alguns meses  a selecionada desistira. Segundo os pais , a moça parecia vencida por um cansaço... suspeito...
"Impossível cuidar dos filhos da Sra. Quando vocês estão presentes eles até que se comportam, mas quando não, a bagunça é tanta que eu não tenho certeza de qual gêmeo já alimentei..."

(????)

 Alguém indica a número dezoito?


Confesso que tenho sérios problemas nesta questão babá. Meus filhos sempre ficaram ou nas mãos de uma das avós (bjo vovó Márcia, bjo vovó Júlia) ou no espaço Kids do colégio ( que não sei se daria na mesma). Aproveito o post para ouvir a opinião das muitas mães da blogsfera.
Vocês têm babá? Costumam ser condescendentes com suas "proezas"? São mais velhas ou naquele estilão "peituda" do filme Sex and the City?

Bjos e boa semana!

segunda-feira, outubro 17

Mães e filhas

Quando engravidei da Sofia, dizia  desde o início - e com propriedade - que seria uma menina. É, simplesmente eu sabia. Certamente são estas coisas que somente a espiritualidade explica; nada do que tange apenas o material é capaz de justificar estas certezas que parecem começar lá trás, no instinto.
Desde os primeiros meses sua presença era delicada em meu ventre, dando  suavidade ao que eu já conhecia e às coisas que eu executava. Mexia de levezinho e me fazia companhia  durante os longos dias de trabalho na agência.
Olhando para ela hoje, vejo misturadas essa doçura e fragilidade às traquinagens de criança, diferente do Theo, dono de um desasossego bem típico... aquele q de moleque intrépido, mais apimentado. 
Rezam alguns sábios ditados e teorias, que meninas, normalmente, são mais ligadas ao pai, os têm como heróis. Raramente vejo diferente entre pais e filhas. Porém nós mães, somos a primeira e mais forte referência para nossas mocinhas; E como elas nos admiram, não é? 
Sim,  é uma relação de carinho e admiração, de laços bem estreitos, que depois,  naturalmente, vai se modificando, passando por fases, ora mais fáceis, ora mais complicadas e nesta trajétoria, nossa responsabilidade é grande, pois mesmo que as demosntrações de afeto tornem-se mais latentes, seremos sempre o exemplo para os filhos, especialmente as filhas, seja para o que elas devam fazer, seja para o que não devam. Somos nós, antes de qualquer outra amiga, quem as ensinam sobre autoconhecimento, sobre feminilidade.
Sem precisar me aprofundar nisso tudo, me recordo logo da minha mãe. De uma relação extremamente complicada e super conturbada, com uma mulher que, mais tarde, descobri tão forte e tão decidida a fazer ou não as coisas, quanto eu. Calma, cheia de olhares... que de algum modo  eu contemplava, tentava decifrar.
Era destas mulheres vaidosas, caladas, incógnitas (hoje é mais tranquila)... Ah e como eu olhava, olhava...
Não, nunca foi de muita conversa, ao menos não comigo, o que sempre lamentei. Mas sinto que de certa forma, isso ela me ensinou e com destreza, a  não fazer; Sofia e eu passamos sempre muito tempo papeando e sempre terminamos abraçadinhas,  aconchegadas por muitos sorrisos, sempre. 
Foi e ainda é, uma escalada de desafios, meu relacionamento com minha mãe, mas...
Mãe é mãe. Nós as temos sob muito carinho e muito afeto e quando as nossas  menininhas nascem, entendemos muito do que havia ficado perdido ou mal explicado, continuamos seguindo, aprendendo e acima de tudo amando muito mais, nossas mães e nossas filhas.

Mês passado a Revista RG trouxe uma super matéria que me inspirou o assunto. Falava um pouquinho sobre Dina Sfat (nome artístico adotado em homenagem à sua mãe).  Por tudo o que já ouvi,  ela foi mais que referencial, não só para suas filhas, como para toda uma geração. Uma mulher livre, bonita e dona de uma história emocionante, que minha mãe adorava me contar.

Separei algumas fotos e divido agora com todos, especialmente com  mães e filhas:

Com o marido Paulo José, e as filhas: Ana, Clara e Isabel.
Corujice!


Além da beleza, destacou-se por
sua expressividade, inquietude e empatia com os palcos, 
projetando-se rapidamente no meio artístico.


Com a amiga Renata Sorrah em 1972


 Como Amanda na primeira versão de O Astro.
Diva, segundo minha mãe rs.

"Diva sem ser, referência politica sem querer, Dina soltou o verbo nos palcos brasileiros e fez história nas novelas da globo." Revista RG

Fotos: Google
 e Revista RG


Beijo mãe
Beijo Sofia e
Beijo Theo

segunda-feira, agosto 29

UMA CONVERSA COM O THEO E A SOFIA

Filhos são filhos.
E por esta simples razão dedicamos a eles sempre  o nosso melhor. Cada uma de nós com seu jeitinho, unindo aquilo que aprendeu com a mãe, com a mãe da mãe, mais o que julga correto, ou eficiente, mais uns conselhos daqui, umas dicas de lá.
Para algumas coisas temos táticas, para outras muitas dúvidas, erramos vez ou outra, mas seguimos tentando sempre. Ora de tanque cheio, ora na reserva, porém persistindo incansáveis.
Em casa -  na hora da turbulência -  aprendi aplicar, além dos corretivos tipo castigo, uns super sermões nos figurinhas Theo e Sofia. Sim, eles  sofrem um pouquinho, mas o resultado é considerável... pelo menos por uns 4 ou 5 dias. Aí, quando a  maré fica mais calma, ensaio (meio emotiva) um papo mais levezinho, para ter com eles num daqueles momentos bem maternos, só nós três:

Amores, a mamãe tem aprendido tanta coisa. E um montão delas com vocês. 
Com sua fragilidade, com sua doçura, com as algazarras, a euforia e espontaneidade, com sua alegria sem fim.
A vida de adulto, filha não é ruim não. Podemos mesmo fazer muitíssimas coisas divertidas sem pedir a ninguém, porém é preciso trabalhar bastantão, estudar e cuidar de tudo o que é de nossa responsabilidade. Todos os dias. Fazer tudo direitinho.

Theo, a mamãe acha tão bonita, tão pura sua curiosidade, essa avidez por saber logo de tudo. Aos pouquinhos você vai conhecendo e claro, experimentando sobre tudo o que você pergunta, tá? A mamãe adooora te ensinar, e o papai também, mesmo com aquele jeitão meio bravo que ele tem.

Crescer, filhotes, é gostoso. Cada etapa, cada idade que a gente completa, traz coisas diferentes para nossas vidas; podem ser novos amigos, novas lições, lugares bacanas que conhecemos e mais uma porção de brincadeiras para brincar. Mas para que tudo isso aconteça, temos que ser obedientes (o que é meio chato às vezes, mas é importante) e respeitar sempre os mais velhos e os amiguinhos.
Tem que comer tudo, sim. As frutas, as verduras e os legumes principalmente... Não tem jeito, tem que raspar o prato! Guardar os brinquedos e saber dividí-los com o irmão, sem fazer aquele bico enooorme e ainda fazer toda a tarefa de casa. 

Sô, irmãs mais velhas acabam tendo que ensinar algumas coisas que já aprenderam, ao caçula (Anne, olha uma primogênita sendo moldada segundo os costumes) e Theo, nossos irmãos mais velhos são nossos companheiros e parceiros mais verdadeiros (mesmo que demoremos a notar).
Depois ainda sobra tempo pra gente fazer várias coisas juntos, tudo aquilo que vocês adoram!

Quando os dois crescerem um pouquinho, vão entender melhor tudo isso. A relação das coisas. Vão conhecer muitas delas e continuar ansiosos por outras tantas. Em alguns momentos vão achar tudo emocionante e super legal e em outros tudo muito chato. A vida é assim.

Enquanto isso, ser criança é mais que bom. É meio mágico, até.
Podemos ir ao dentista, ao médico e a outros muitos lugares fantasiados de batman ou de princesa e todo mundo achar lindo. Dá pra inventar e fazer coisas como pintar o umbigo e as unhas com canetinha, pra depois a mamãe ter o maior trabalhão na hora do banho, comer pirulito e sorvete e se lambuzar  da cabeça aos pés, brincar de esconde-esconde (mesmo que seja só de dois), levar brinquedo na escola e mais uma infinidade de coisas.

Pois é, na vida temos muitos deveres, mas ela é mais que boa se soubermos aproveitar. 
Eu conheço vááários adultos que sentem saudade disso tudo, e querem voltar a ter essa idade tão bonita, outra vez!

P.S: A Anne escreve o blog Super Duper. É Super divertido e cheio de coisas bacanérrimas. Parada obrigatória para as mães de plantão. Bjo Anne
Bjo a todos!

quinta-feira, agosto 18

PLANEJAR OU DEIXAR ACONTECER?

- Mamãe, eu vou cantar uma música pra você!

- Bom dia, mamãe! Te amo!!

- Mamãe, senti sua falta... sonhei com você.

Ah, vida de mãe é bonita, não é? Todo dia a gente da o banho, a comidinha, olha os deveres da escola, tira caca do nariz, corre, corre... mas isso tudo é cheio de poesia, alegra nossos dias; Tira um monte de coisas do lugar e também encaixa tantas outras. Maiores e melhores.

Às vezes paro e fico avaliando e reavaliando o que fiz, o que quero, se vai dar tempo, se são coisas viáveis... Sempre fiz isso. Não sei com quem aprendi, nem se é algo tão importante para o desenrolar de nossos planos e acontecimentos pessoais. O que sinto com mais certeza é que, muito do que nos está reservado, nem sempre depende de uma ou outra atitude em particular. É complicado isso. Envereda para aquelas questões de livre-arbítrio X destino e isso é crença de cada um; o bacana é saber que quando menos esperamos a vida nos presenteia, surpreende, e acho que é assim que ela nos ensina. 

Comigo foi assim ao me perceber dentro do universo das fraldas, mamadeiras, das cólidas, das dúvidas. Enquanto eu ia "me preparando para ser adulta", nunca planejei (nunca mesmo) algo tão grandioso, deixava sempre para pensar em filhos, mais tarde. Eis que hoje eles são inspiração para todos os projetos, me ensinam a amar, a perdoar, a reciclar. São tão pequenos e tão perfeitos.
Vivo cheia de incertezas, meio preocupada, sobrecarregada... porém muito mais motivada e, paradoxal  e estranhamente (rs), mais recarregada. E é bom. Demais.
Com tudo isso, penso que o resto que me cerca pode ser mais leve. Aquelas pequenas agonias do cotidiano ficam mais fáceis de contornar. Continuo tendo que atravessá-las e seguir em frente, certa de que é mesmo a família, este ciclo sem fim, quem nos guia.


segunda-feira, agosto 15

UM, DOIS FEIJÃO COM ARROZ, TRÊS, QUATRO FEIJÃO NO PRATO, CINCO, SEIS TUDO OUTRA VEZ


Domingo, dia dos  pais, não pude estar com o meu. Mas o coração e os arquivos de infância estavam mais que remexidos; deu aquela saudade de um tantão de coisas... meu pai aconselhando, meu pai ensinando, meu pai bronqueando (e feeeeio).
A vida é cheia de presentes pra gente, distribuidos em suas tantas fases, todas bonitas, todas marcantes a seu modo; e são tão boas que eu, invariavelmente, tenho vontade de reviver algumas, sem contar que continuo ansiosa, pensando nas seguintes...
...É, aquele passeio no tempo... acontece sempre!
No domingo, talvez pela data especial, recordei alguns episódios.
Aos 7 ou 8 anos, desfilando com as gargantilhas, saltos e maquiagem de minha mãe, querendo pular alguns estágios e ir logo para os 18, 20 anos. Sonhando crescer... (Familiar? rs)
Mais adiante, me imaginava dentro dos 30, desfrutando tudo de maravilhoso que minhas fantasias e desejos moldavam para o pacote balzaquiano.
(Meu pai, sempre presente nestas "etapas", dizia: Mi, aproveita sempre o hoje, na sua vida... E ainda parafraseava os Paralamas: O Trem da Juventude é veloz.)
Aí ok.
Cá estou, falando diretamente dos meus 30 e poucos, embalada de leve por uma vontade traiçoeira de dar um pulinho no passado, ver outra vez tudo isso que guardei por lá. (Curioso, né?)
Não, nada de arrependimento. Pura e simplesmente a vontade meio torta, feminina de buscar alguma coisa nos arquivos mais antigos... Talvez tempo ou a disposição dos 20 para cuidar da prole. (Passa pela cabeça aquela frase brega: Se eu tivesse o corpinho de antes com a cabeça de hoje... huuum). Depois tudo volta aos eixos, acho até meio natural.
Cada porção de anos, cada fase da vida, é boa. E mesmo que alguns momentos exijam de nós muita paciência e bom humor (só pra ajudar),  os balanços gerais comumente são positivos, se olharmos com verdade e um tantinho de complacência para o que já erguemos ou tentamos erguer.
Coincidentemente - ou não - no fim de semana a Sofia (filhota com 7 lindos anos, japa linda, linda de viver da mamãe) e eu conversamos:

- O que foi Sô? Por que o bico?

- É que eu queria ser adulta, não gosto mais de ser criança!

- Ah é? E por quê?

- Porque os adultos podem fazer um montão de coisas, tipo dormir tarde e  pegar as coisas sem pedir para ninguém...

- É, mas você é criança. E ser criança é bem divertido, da pra brincar bastante e fazer muitas outras coisas bacanas.
(Mas o que fui logo escutando em alto e excelente som, foi:)

- Tá mamãe! Mas eu quero mesmo ser aduuulta. É beeem mais legal!


quarta-feira, maio 18

OS FILHOS E A ESCOLA


Eduação é tudo, todos sabemos.
Seu papel social é de peso extremo e somente através dela, nossos filhos poderão ser adultos livres e conhecedores. Por isso quando chega a época de escolher uma escola, ficamos aflitos e ansiosos em nos assegurar que a instituição que escolhemos tem um ensino consistente e que realmente preparará nossos pequenos para mais tarde.
Quando olho para a Sofia e para o Theo, minha cabeça de mãe pensa em muitas coisas. Quero que eles cresçam fortes, sadios fisica e emocionalmente, alegres, equilibrados... Tanto gostaríamos de garantir como pais. O céu é o limite. 
Projetar a vida dos filhos nos alegra e é importante pensar no futuro deles, mas sabemos que lá na frente, algumas escolhas, somente eles poderão fazer, eis a importância do conhecimento na vida deles.
Todo esse meu papo, porque escola é pauta constante entre pais e mães. Mesmo quando a escolhida por nós atende em todos os quesitos, como é meu caso. Gosto do sistema de ensino (métodos e interatividade) e especialmente da filosofia (essa questão da filosofia é bem interessante. Penso que ela - junto a outras também valiosas -  praticamente determina nossa opção. Muitas vezes o que é legal e tem a ver com meu estilo não tem a ver com o de uma outra família e vice-versa). 
Pensando em tudo isso, conversando com uma grande amiga (mãe de dois) e vendo algumas matérias sobre educação no Brasil, as ideias renderam o post e a vontade de saber a opinião de vocês sobre o assunto.
Em nosso país, tanto há para caminhar quando o assunto é esse, principalmente se enveredarmos para as escolas públicas, conversávamos...
(Pra completar, hoje pela manhã, uma crônica do Alexandre Garcia colocou mais lenha na fogueira dos meus pensamentos, quando evidenciou o pouquíssimo que nossa cultura estimula em termos de conhecimento. Não aquele amontoado de informação  a que hoje temos acesso, mas o conhecimento renovador e transformador, aquele que somente bons exemplos e uma excelente base são capazes de garantir. Isso. O conhecimento libertador.)
E nas conversas e trocas de experiências com outras mães - e pais - vamos aprendendo e afinando ainda mais aquele faro materno para observar e entender o que é melhor para nossa cria.
Por aqui, procuro manter uma relação saudável e o mais próxima possível, com a mantenedora do colégio das crianças e para tanto, sinto que conhecer outras entidades e sistemas de ensino, também contribui quando nos reunimos todos (escola e pais), para discutir sobre tudo; sejam dúvidas, medos, sugestões ou qualquer outra coisa que agregue.
Cada vez mais, vou sentindo que a caminhada do aprendizado - o das crianças e o nosso -  é perpétua. Que podemos melhorar sempre no aprender e no ensinar e que a jornada dos nossos filhos é especial e única, cabendo a nós seus genitores e protetores, ensiná-los a fazer com que ela cintile sempre mais, e o conhecimento é uma das chaves para isso.


Obs.: Amigos, falei sobre visitarmos e conhecermos instituições de ensino mesmo depois de nossos filhos já matriculados em alguma que tenha nos agradado. Semana passada conheci o Visconde de Porto Seguro. Adorei  as estruturas e deixei o link para que saibam mais sobre a filosofia deles. 



terça-feira, maio 10

ADAPTAÇÃO

Depois de uns dias dedicados somente às orquídeas - e à família -, eis que o post seguinte teria que falar dos dois ( um pouquinho, pelo menos).
O trabalho com elas têm me rendido muito aprendizado, novas espécies em casa, bons momentos com amigos que também as curtem. Cansaço incluso no pacote... Mas é bom.
É gostoso cuidar dos filhos e produzir; e cuidar deles e produzir mais um poquinho. O tempo fica curto, mas tem mais qualidade meus momentos junto dos pitotes. Tem também bastante coisa legal pra ser registrada e partilhada com vocês. Aos poucos vou contando tudo.
E os grilos de mãe? Os achismos, o medo  de sacrificar demais o que antes era dedicado somente ao Theo e à Sofia? Continuam (rs).  Entre um vaso e outro, entre cada cuidado com as Vandas, Catleyas, Oncidiuns e outras irmãs desta família grande, o pensamento está nos filhos e no que estão fazendo (e aprontando, e desmontando), naquela mesma horinha que eu. Nesta situação falar um pouquinho ao telefone com eles, resolve (por um período). E escutar aquelas vozinhas gostosas, me enchendo de perguntas até inspira.
As preocupações farão sempre parte do universo materno, assim como as alegrias que os pimpolhos nos dão, assim como os ensinamentos que vamos juntando estrada afora. 
Quando a maternidade chega tudo muda. Passamos por inúmeras fases e cada uma delas, a seu modo, é de extrema importância para nos formar e preparar como mães, apesar da dificuldade imensa que encontramos para compreendê-las e atravessá-las. Mas quando o tempo seguinte se aproxima e vamos respirando menos ansiosas (um tiquinho menos ansiosas), assistindo as crianças darem seus passos com mais firmeza, ficamos pra lá de satisfeitas e no final, a experiência como um todo, com todas as emoções e intempéries que vêm no pacotão somente nos acrescentou; e muito.
Eu estou me adaptando (e desconfio que será assim sempre). Ao trânsito diário, aos almoços longe da prole, às novidades, aos imprevistos e chateações. E não é fácil. 
Ossos do ofício? Do ofício de mãe? É, acho que sim. Mas depois, lá na frente, como costumo dizer, tudo isso renderá bons frutos. E flores.

Falando nelas, separei pra gente algumas imagens de espécies de orquídeas. Exóticas e lindas:

Do gênero Masdevallia.

Super exótica, de difícil cultivo e com cara de macaquinho. Do gênero Dracula.

Lindíssima Chia Lin. Essa ganhei no dia das mamas.
Não são encantadoras?

Imagens: Google

P.S.: Aqui para os Satake, o primeiro semestre de cada ano é sempre o mais cheio, o mais corrido. Todos aniversariam (menos eu, rs) e ainda tem dia das mães neste mesmo período. Para completar, o blog também está nesse meio. Fez um ano no final de abril e como a correria não permitiu, a comemoração será por esses dias. Então... vem sorteio por aí.


Beijos a todos e uma semana recheada de coisas legais!

segunda-feira, abril 18

DAS EMOÇÕES DE MÃE


Existe crise dos 32?
Não sei. Sei que passamos por várias delas. São conflitos e fases... e grilos. São tantos pensamentos, medos, inseguranças de mãe, anseios incontáveis (coisa de mulher). E como sempre ouvimos, o tempo não espera. Hoje é páscoa, amanhã já é dia dos pais e já já, Natal.
Hoje estamos planejando a maternidade, amanhã eles já estão grandões, escrevendo o nominho, recebendo os amiguinhos em casa, usando internet. Sim; e mais um montão de coisas que vêm por aí.
E quando o assunto é filho, a sensação  de que o tempo criou asas é, curiosamente, maior.
A Sofia fez sete aninhos. Já está mocinha, como costumamos dizer.
Comemoramos em família e desta vez teve até brigadeiro feito por ela (dá pra imaginar?), com uma boa ajuda do tio Elton e da tia Fernanda.
Foi especial!
Mas e essa ideia de "mocinha"?
É... demais pra mim (e para o pai dela rs).
E a amiguinha ligando em casa, pedindo por ela? Me faz pensar.
Sofia cresceu.
Questiona o que digo, escolhe o penteado, dá broncas no Theo.
Olho para ela e vejo seus dentinhos permanentes apontando. Já tem agendinha com o número da Amandinha, da Sophia M. e da Laura. Se é bom?
Sim. Olhar para ela e ver tudo isso acontecendo tem o lado bom. O coração desesperado de mãe quer cuidar, se questiona, quer interferir - às vezes até abusa e superprotege - , mas também entende que as coisas estão correndo naturalmente, como manda o figurino.
A vidinha dela está começando, penso. E tanta coisa ainda por viver e por desbravar.
Nestas horas, pego aquele baú antigo das vivências e recordações e coloco mais este momento especial lá dentro. Guardo com carinho junto desta sensação boa que cada fase vivida pela Sô (e pelo Theo), foi plena, cheia de risinhos, caras feias e descobertas.
E  a cada nova experiência deles é hora de reabrí-lo. Assim vamos construindo nossa vida como mães, vendo-os crescer e doando sempre o melhor do que já experimentamos e acreditamos.

sexta-feira, abril 8

BLOGAGEM COLETIVA - MATERNIDADE REAL

                                          (Sofia, depois de ouvir algumas broncas): Ai como a mamãe é chata, Theo!         
                                    (Theo, o mediador solidário): Eu sei... ela é mesmo...                                            
                                        (Sofia): Agora eu não vou mais chamar ela de mamãe, vou chamar de chata!!       

                                        Trecho (que pude ouvir) de um dos cochichos dos meus filhotes.                         


Nos dias de hoje ser mãe é, acima de tudo, assumir riscos e muitos desafios. 
Nada é fácil dentro do universo materno já que não somos mais apenas mães, somos profissionais e tantas outras coisas. Conciliar? Até dá, mas sozinha, não.
Certa vez uma matéria do Cia das Mães, listou o mínimo que deve compor uma estrutura de apoio para a mulher que é mãe em tempos modernos. Estavam lá (entre outros): uma empregada ou secretária e internet móvel (pelo menos). Somados a um marido que dê muita força  e incentivo, são um bom começo e ajudam bastante a otimizarmos nosso tempo e dedicar aos pequenos tudo o que for possível, dentro daquilo que entendemos Ser Mãe ( mesmo que não trabalhemos fora e que não haja a questão da carreira, muitas tarefas e responsabilidades se acumulam depois dos filhos, além de nos exigirmos e nos cobrarmos constantemente; eis a importância de parceiros de verdade, dentro ou fora do lar).
Vez ou outra, penso também naquela cartilha sempre citada nos altos papos de mãe. Aquela que não existe (nem nunca existirá), que deveria compor-se dos muitos princípios que garantiriam nossos acertos e os corações mais sossegados, distanciando-nos dos erros e dos processos de culpa. Sim, este manual ajudaria e muito; todos brincam sobre o assunto e sabemos que não há um composto de regrinhas como este, apenas estou citando isso agora, porque a cada dia ele faz mais falta quando me vejo diante de um desafio, como os que falei lá no começo deste post.
Quando nos tornamos mães, passamos por infinitos questionamentos e dúvidas, e tudo  banhado por emotividade e descontrole hormonal.
Parimos, temos que amamentar, sustentar (em todos os aspectos) e proteger aquele pequeno ser tão dependente, sempre bombardeadas por muita informação, pressões e cobranças. O desgaste é tamanho, desde os primeiros dias, durante todas as fases que seguem. Sai tudo direitinho, como gostaríamos ou haviamos previsto? Nem sempre. E comigo, obviamente, não foi diferente.
Me atrapalhei e muito na fase de amamentação, introduzi leite artificial em alguns momentos (embora raros), errei na escolha de alguns brinquedos e da  primeira pré escola e, de quebra, engravidei do Theo quando a Sofia tinha apenas um ano (foi no mínimo atribulado cuidar de dois bebês na fase seguinte). Chorei e me culpei. Por mim e por ela (coisa de mãe...).
Depois que o Theo nasceu tudo se atropelou um pouquinho mais.
Aquelas coisas como paciência -  para chegar lá em minhas metas -  e firmeza, perdiam-se facilmente. Havia muita dúvida e insegurança.  Educá-los não era simples.
Ler livros sobre como criar os filhos, como proceder na hora da birra e das esperneações, pesquisar e manter-se a par das opiniões de especialistas e educadores é teoria. Na prática há muito envolvido em cada realidade, em cada ambiente familiar; Cada mãe é uma e muitas são as formações de cada uma delas (sem contar que nos dias de hoje, as crianças são infinitamente atentas e questionadoras). Tudo isso interfere na hora da prática, e pode ser frustrante nos deparmos com essa lacuna entre teoria e realidade.
Aplicar na educação dos nossos pequenos tudo o que lemos, aprendemos como correto ou idealizamos, deve ser feito com tolerância, a velha paciência e aceitação de erros, principalmente no que se refere a nós próprios. Quando admito um erro, recomeço e tento fazer melhor, consciente de que cada tombo desse novo universo, faz parte da experiência como todo.

Uma vez falei um pouco sobre educar e sobre o que idealizo para os meus filhos. Um sonho com menos aflição, sem tantas neuras.
Este post está aqui e foi inspirado numa leitura de Içami Tiba.


Ser mãe consiste em admitir as tantas falhas, correr para corrigí-las e voltar para abraçar aqueles que deverão ser sempre motivação para mais amor e mais aprendizado: os nossos filhos.

Arquitetas da blogagem: Carol Passuelo Blog Vinhos, viagens uma vida comum e dois bebês, e
Anne Super Duper.
Parabéns meninas, pela ideia, pelo selo e pelas trocas!


Beijos a todas!



terça-feira, março 29

NA HORA DA BRINCADEIRA


Mãe faz mesmo de um tudo. Corre  vinte quatro horas  (fazendo malabarismo para otimizar esse pouquíssimo tempo e colocar ali dentro todas  suas responsabilidades), desde que abre os olhos junto dos  primeiros raios de sol, até os últimos minutos do dia. É tudo e mais um pouco esperando para ser resolvido e, para tanto, haja criatividade.
Por aqui, quando ouço a buzina do transporte escolar dos meus filhos e a tia Fabi dizendo tchau crianças (certamente aliviada) sempre penso: A partir de agora meu ritmo vai acelerar.
Difícil controlá-los e conseguir com que sigam as regrinhas que estabeleço? Muuuito! Mesmo assim não desisto;  Nos dias em que fico mais tempo com eles, procuro enfatizar a importância dos horários e de tais regrinhas, assim como eles cumprem no colégio, junto dos coleguinhas.
No horário que separamos para um brinquedo ou brincadeira  - aqui entram preferencialmente jogos, quebra-cabeças, leituras e desenhos - vale de um tudo, inclusive cantar juntos uma música escolhida por eles e coreografá-la (se cansa?) (...).
Acontece que após um certo tempo, o repertório fica desgastado. Sim, nem os joguinhos, nem musiquinhas ou mimicas e enigmas distraem os dois. Para agravar, o Theo aprendeu com os Imaginadores (programa do Play House) a perguntar: Qual é a grande ideia? Hein mamãe?
Eis que algumas publicações e revistas especializadas sempre trazem dicas (são boas aliadas), e do todo,  da pra garimpar uma ou outra  novidade; algo que, para eles, seja divertido e que tenha cara nova.
Desta vez achei boa a dica dos Castelos de Cartas (Li na Pais e Filhos). Particularmente sempre os olhei de longe, sem muito entusiasmo (nunca brinquei  com eles na minha infância), mas foram capazes de ocupar o Theo e a Sô  por longos períodos, exercitar a coordenação e especialmente a paciência e a concentração.
Achei um exercício bem legal.
Obviamente os primeiros castelinhos serão simples (os meus foram de um andarzinho) ou nem existirão, mas eles aproveitarão muito os benefícios das tentativas. Adianto que os meus pequenos ficaram super empolgados, brincaram comigo um tempão e mais um pouco, sozinhos.

Dica:
Para incrementar e entreter os pimpolhos um pouco mais, valem os baralhos infantis,  são mais coloridos e a brincadeira fica mais a carinha deles.
Cartas muito novas, lisinhas, são mais difíceis de equilibrar. O ideal é que sejam usadas, porém conservadas.


Curiosidades das minhas experiências:
Theo ficou muito animado com a ideia, principalmente porque para nós foi novidade.  Mesmo sendo uma criança super agitada, ficou ao meu lado o tempo todo olhando as  cartinhas e tentando apoiá-las umas nas outras.

A Sofia, de início ficou brava. Não entendia a ideia de um castelo com cartas que "não grudam".

Depois, lendo um pouquinho e vendo alguns blogs sobre o assunto, vi que muitas crianças dos anos 80 e 90 (nós rs), usavam as cartas para brincar de diferentes formas.
Os meninos preferiam fazer  dos castelos, garagens para seus carrinhos. As meninas também brincavam assim, fazendo os castelinhos de cartas... Românticas toda vida!

E para os que quiserem ler mais sobre o assunto: Acesse aqui.

E vocês brincavam disso? Curtem construir diferentes castelos com os pimpolhos?
Eu fico por aqui, tentando equilibrar umas poucas cartinhas.

Beijos e excelente tarde!

segunda-feira, março 7

NOSSOS HERÓIS E NOSSAS PRINCESAS


Porque nossos filhos são e serão sempre nossos pequeninos grandes heróis e nossas mocinhas, as eternas princesas.

Em casa, tenho minhas amostrinhas encrenqueiras dos dois.  Theo e Sofia, entre uma pirraça e outra, me encantam e ensinam todos os dias. Falo sempre deles aqui no blog, pra contar seus feitos, descobertas e claro, as bagunças que são muitas.

 Já falei também sobre pais e irmãos... sobre meu pai e sobre meu irmão. De diversas formas, entre outras coisas e pessoas imensamente  especiais, sobre estes que são, também, homens marcantes, heróis, em minha vida.

Hoje, dedico o espaço e alguns doces pensamentos ao mais novo homenzinho da família: Raul. Meu primeiro sobrinho, filho do meu único irmão.
Ansiosamente aguardado, o pequenino nasce em agosto, mas antes mesmo disto, já roubou nossos corações (exceto o do Theo, meu pequeno ciumento, que teme perder o lugar de netinho caçula, dos avós maternos).

Raul, deste lado a correria e o ritmo são intensos... o tempo escasso. Há muita preocupação e às vezes tristeza. Porém, há também muita coisa bonita pra você descobrir e se emocionar. Muitas balas e pirulitos pra você se lambuzar. 
A vida amadurece e se renova a todo tempo, e você é prova viva disso!

Todos nós já o amamos e abençoamos!


PS.: Marido, o post sobre ti será mais que especial. Ainda não saiu... acho que inconscientemente tento resguardar nosso  amor; mas posso adiantar uma coisa e vou logo dizendo: Você é herói eterno!

sexta-feira, novembro 26

SUPER PAIS (E SUPER MÃES)



Mi, você é superprotera!
Esta foi a frase que ouvi da esposa  de um amigo (ela é terapeuta), durante um papinho rápido. 
A conversa foi boa  apesar de rápida, e mesmo assim ela conseguiu identificar isso.

Porém, olhando bem pra mim, sinto que sou apenas cuidadosa...
Brigo (se necessário) com as tias da escola, vigio o lugarzinho deles na fila do escorrega, cheiro o pezinho, admiro durante o soninho...

Imagino que minha surpresa nisso tudo, tenha sido pelo fato de nunca  ter escutado a dita frase, de um profissional. Pra mim foi estranho e engraçado.
Isso porque nós, pais e mães zelosos, sempre achamos que essa palavrinha SUPER, colocada antes de PROTETOR, é puro exagero.  Não?! (...)
No fim das contas me peguei dedicando àquela agradavél conversa, mais horas de preocupação do que eu gostaria..

Será que minha tendência é sufocar os filhotes?

Seria herança?
Coisa de primogênito?
Coisa de leonino?
Ou tudo isso junto ?

Quando os pensamentos  me fizeram tais perguntas, lembrei-me automaticamente das mãos, sempre cheias de mimo, do meu pai.
Era como se elas se materializassem na minha frente, na forma do que fosse, sempre que eu precisava... meio que O Escudo do Leônidas, de Esparta, sabe rs?
E se é verdade que somos pais e mães, COMO NOSSOS PAIS  foram...
Meu comportamento quando o assunto é maternidade, está beeem explicado.

Meu pai superprotegeu pacas (e ainda o faz se eu der  a mínima brecha...) Fez, desfez, ensinou, aconselhou, explicou, destrinchou, guiou e um pouco mais.
Um bocado do que sou hoje vem mesmo dele.

Me acompanhava todas as manhãs à escola (até o primeiro dia da faculdade, pasmem), fazia minhas tarefas de geografia  (eu odiava pintar mapas hidrográficos), me ensinou a andar de bicicleta e secava as incontáveis lágrimas depois dos sucessivos tombos com ela...

Vez ou outra ele ainda me puxa pelo braço pra uma conversa da-que-las. Começa a enfileirar conselhos, querendo me passar seus ensinamentos de pai coruja, até hoje. Os papos são longos, viu?
Com absoluta certeza, ele ainda me exerga como uma menina de 5 anos, estendendo-lhe a mão, para atravessarmos a rua (não, ele não admite que baba os filhos deslavadamente).
Certemente, seus excessos renderiam crônicas hilárias, porém impublicáveis (Theo e Sofia a mamãe promete não dar essas bolas fora... digo, juro me esforçar para isso)


Um final de semana cheio de mimo e babação paz a todos!
Beijo

quarta-feira, outubro 6

QUEM QUER SER A BARBIE GIRL?



Certa vez li uma declaração, se não me engano dada por Demi Moore, numa dessas entrevistas que antes de mais nada desconfio: "A maior parte da minha vida, passei tentando ser magra. Depois percebi que de nada adiantava". Provavelmente ela quis dizer que magreza não traz felicidade ou que nada garante (se é que ela estava nos contando a verdade).
Apesar de sabermos que os corpos que vemos estampados nas capas das revistas de beleza ou desfilando nas passarelas da moda, quando não são fakes, possuem medidas completamente impossíveis para as mortais como nós (60 de cintura???), prosseguimos sempre na ilusão de escalar essa montanha invencível: usar aqueeeele biquiniiiiiinho, exibindo um corpo de Barbie! 


Isso, é dela que quero falar hoje, da Barbie, esta figurinha emblemática dentro desse contexto,  que contribuiu/contribui deveeeeras para a ditadura do corpitcho perfeito (entre outras coisas).  Pensei que nunca dedicaria a ela, mais que um ou dois pensamentos, e esses foram lá trás, na infância, quando sonhava em ter um exemplar esguio, desses. Porém, vendo mais de perto a influência que ela exerce sobre as meninas (tenho minha representante dessa categoria mirim rs), comecei a me preocupar e... a me irritar também.
Sei que falar sobre ser magro (a) suscita outras tantas questões, igualmente polêmicas, não pretendo abordá-las pra não me estender, nem tornar o assunto em questão, (mais) cansativo.
Tenho observado a Sofia. Ela assiste repetidas vezes a todos os DVDs da Barbie, que possui. Cada um deles, nos créditos iniciais, anuncia qual será a próxima aventura da loira. O lançamento  de agora é o Barbie Moda e Magia, que além de já prometer aos coraçõezinhos inocentes, qual será o filme seguinte, enfeitiça as pequenas expectadoras com o cor-de-rosa e o glamour  habituais. Nessa hora, procuro equilibrar o universo da minha filha com boas doses de diálogo e outras nuances que não o rosa, pra que desde já, caminhe sua realidade, aceitando seus cachos e suas formas; parece exagero, mas penso que a árvore somente será frondosa de verdade, se cultivarmos a sementinha desde sempre.
A Barbie nasceu no fim nos anos 50. É contemporânea de Twiggy Lawson, britânica considerada a primeira Top do mundo.

 TWIGGY - ANOS 60

Twiggy causou impacto com sua figura magérrima, fazendo contraponto ao padrão de beleza, digamos... mais curvilíneo e rechonchudo da época. Também ficou carimbada como ícone (referência) de elegância nesse período.
De lá pra cá isso apenas se renova, os rostos são outros mas a corrida pelo belo/magro é a mesma, e  por mais que, às vezes, o assunto ressurja calçado em polêmica, os cabides que desfilam as grandes grifes, continuam com seus 90-60-90 (medidas das modelos respectivamente para busto, cintura e quadril) e a Barbie, essa quarentona peituda também parece cada dia "melhor", com os anos que a vida lhe acrescentou.

Pois é, essa senhora de IMC (índice de massa corpórea) inferior a qualquer número aceitável  dentro do que é considerado saudável, vem cada vez mais, juntamente com outros "baluartes" dessa ditadura, ensinando nossas filhas desde muito cedo a se iludirem, a ficarem  anorexicas e a encherem seus peitos de silicone.

É meninas, essas modelos são um charme, puro luxo, mas nós... também somos!

Beijos a todos!

segunda-feira, agosto 30

MAMÃÃÃE, AGORA NÃO. EU TÔ "ACUPADA" LENDO...

Há algum tempo, os estímulos para a leitura e para uma boa relação com as letrinhas, passaram a ser maiores na vida da Sofia. Isso partiu da escola. Nesse tranpolim, o que fiz foi aproveitar pra saltar também e, claro, servir como exemplo aos meus filhos.
Sim, com todo o vai e vem do meu dia, a leitura acabava sendo protelada (admito isso rs), e na hora de abrir um livro, por mais atraente e recheado que fosse, o sono aproveitava pra dar o "ar da graça" e cochichar de leve: Ei, você também precisa descansar! Tomando garboooso o seu lugar na fila das minhas prioridades.
Agooooooora, vendo a So realmente envolvida com os livrinhos, lendo, comentando as figuras e se divertindo, minha relação com tudo isso, se tornou um pouco mais estreita.
Engraçado dizer isso, acima de tudo pra mim mesma, mas é fato que depois das crianças, corremos mais e descansamos muito menos (ou nada ). O tempo para os hobbies e alguns prazeres, torna-se também mais escasso, aí, descansar passa a ser o prazer em si.
Mas engajada nos projetos da escola dos tampinhas, estamos todos mais motivados. Ler é bom. Melhor ainda é ver os filhotes devorando os livros, me pedindo para levá-los à espaços dedicados a isso, como livrarias e sescs, e saber que eles estão, além de explorando outros universos, aprendendo e curtindo. O feedback é imediato. Isso nos alegra e nos dá ideias para novos projetos. Nossos filhos merecem.

E nesse ti ti ti todo, aproveito pra selar o momento: O fofíííssimo da vez é este:

Lindo, né?
Este ganhei da Ioly, dona do Verdades de mãe. Aqui a gente encontra dicas, ótimos textos e um visual mais que demais.
Com o selinho, estou indicando o livro: Assim Assado, da Eva Furnari.


Meeeega engraçado, e com um super jogo de palavras, introduz de forma inteligente e descontraída as crianças nesse mundo mágico da leitura.
A Sofia anda com ele pra lá e pra cá. O pobre está todo amassado, devorado. Acho que vocês vão curtir.

Este indico para as mamães (que acho que ainda não possuem o selo Leio com meu filho, ok):
Fê - Mama Mini. Esse blog é mimoso demais. Passem por lá pra trocar ideias e se divertir com as aventuras de mãe, da Fê.
Mari - Mundo de Pedro. Outra parada que indico. O máximo. Conheçam a fofa da Mari e o filhote gracioso, Pedro.
Paty - Nutrição e Cia. Preciso dizer? Super dicas sobre alimentação saudável em trocas super gostosas. 

Meninas, ainda tenho outros selinhos lindinhos para postar. Eles vão mostrar a carinha por aqui logo mais. Espero que as indicadas curtam, aproveitem também a dica de leitura e leiam muito com os  pitchucos.

Bjos



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