Mostrando postagens com marcador nostálgico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nostálgico. Mostrar todas as postagens

terça-feira, abril 17

Nada será como antes... amanhã



Elis emociona. Adoro.
Suas músicas embalaram minha infância e, certamente, a de muitos amigos por aqui.
Aprendi a escutá-la com meu pai; cantávamos juntos e me lembro que rodopiávamos as mais agitadinhas como Paz e Madalena. Perfeitas na voz dela.
Este ano alguns shows e exposições acontecem para relembrarmos e curtirmos um pouco mais de sua obra e de sua  história. Lá se vão três décadas sem ela.
Os eventos estão acontecendo através do Projeto Viva Elis, idealizado e  criado  por seu filho primogênito - João Marcello Bôscoli.
Leia mais sobre os shows,aqui.

Abaixo,  algumas fotos lindas, dessa artista maravilhosa:


Em show no Canecão (Rio - 1970)


Com o filho João Marcello


Show Falso Brilhante (1975)



" A energia desse movimento vem da única força realmente transformadora: o Amor!"
                                                                                                            João Marcello

 
P.S.: Hoje, 17/04, é aniversário da minha Sofia! Filha, esse post é pra você. Bjo da mamãe!



Todas as fotos: Revista Elle

terça-feira, dezembro 27

Amizades que namoram firme



Dizer que mãe se derrete olhando os filhotes se divertindo, brincando ou em qualquer outra atividade bacana, é chover no molhado. Sim, nos derretemos... Inteirinhas.
Noite dessas nos encontramos, eu e duas amigas de infância - mais a super mãe delas.  Amigas destas que chupou nossa chupeta e bebeu do suquinho no mesmo canudinho.
Divididas entre babar os filhos que parimos (juntos são  7! Gente, é isso?), apartar as rusgas entre eles, claro, e colocar os acontecimentos em dia, nos divertimos muito!
Cacá e Sofia, naquele entrosamento de criança, brincaram até... Estão na fase dos vestidinhos rodados, boquinhas banguelas e casa de bonecas. Lindas! Já o Pedro, meu Theo e o Enzo, formam uma escadinha interessante. Cheios de "marra" e com, respectivamente, 10 (amiga, loguinho ele estará de namoradinha???), 5 e... quase 2 anos de idade, os três mais se desentendem que qualquer outra coisa. Dose pra Leão(rs)! Coisas da vida e de encontros de  amigas mães; e azar para primos e irmãos mais velhos que, bem ou mal, acabam por nos ajudar a vigiar estas pequenas tropas, quando se juntam. Ká, Yasmim, não é verdade?
E certamente, nossa reunião foi destas emoções natalinas que arrebatam o coração... os sentidos...
Foi um momento, por si, simples e incrivelmente sofisticado, puro e cheio de detalhes, branco e coloridíssimo, nós juntas ali! Foi... Barroco, rico e, sim, especial; mixado por nostalgia e pelo  choramingo dos kids.
Claro que me emocionei... e quis chorar (rs), mas não podia!
É, somos amigas, agora  mães, esposas e tias, envoltas em muita força - pois precisa - e delicadeza, que nos preenche de modo todo particular e fazem pilar com o que, verdadeiramente, sinto ter sido  de nossas maiores conquistas: o amor e a família.


P.S. : Estou pirada nessa novidade de tia! Mergulhei nela total, babando meu sobrinho bossa, Raul, lindolindo de viver,  e esperando o Francisco toda ansiosa. Uma coisa!

Beijos meninas!
Beijos aos leitores, aos amigos e suuuuuuper sorry pela ausência!

Nos vemos em 2012?

segunda-feira, outubro 17

Mães e filhas

Quando engravidei da Sofia, dizia  desde o início - e com propriedade - que seria uma menina. É, simplesmente eu sabia. Certamente são estas coisas que somente a espiritualidade explica; nada do que tange apenas o material é capaz de justificar estas certezas que parecem começar lá trás, no instinto.
Desde os primeiros meses sua presença era delicada em meu ventre, dando  suavidade ao que eu já conhecia e às coisas que eu executava. Mexia de levezinho e me fazia companhia  durante os longos dias de trabalho na agência.
Olhando para ela hoje, vejo misturadas essa doçura e fragilidade às traquinagens de criança, diferente do Theo, dono de um desasossego bem típico... aquele q de moleque intrépido, mais apimentado. 
Rezam alguns sábios ditados e teorias, que meninas, normalmente, são mais ligadas ao pai, os têm como heróis. Raramente vejo diferente entre pais e filhas. Porém nós mães, somos a primeira e mais forte referência para nossas mocinhas; E como elas nos admiram, não é? 
Sim,  é uma relação de carinho e admiração, de laços bem estreitos, que depois,  naturalmente, vai se modificando, passando por fases, ora mais fáceis, ora mais complicadas e nesta trajétoria, nossa responsabilidade é grande, pois mesmo que as demosntrações de afeto tornem-se mais latentes, seremos sempre o exemplo para os filhos, especialmente as filhas, seja para o que elas devam fazer, seja para o que não devam. Somos nós, antes de qualquer outra amiga, quem as ensinam sobre autoconhecimento, sobre feminilidade.
Sem precisar me aprofundar nisso tudo, me recordo logo da minha mãe. De uma relação extremamente complicada e super conturbada, com uma mulher que, mais tarde, descobri tão forte e tão decidida a fazer ou não as coisas, quanto eu. Calma, cheia de olhares... que de algum modo  eu contemplava, tentava decifrar.
Era destas mulheres vaidosas, caladas, incógnitas (hoje é mais tranquila)... Ah e como eu olhava, olhava...
Não, nunca foi de muita conversa, ao menos não comigo, o que sempre lamentei. Mas sinto que de certa forma, isso ela me ensinou e com destreza, a  não fazer; Sofia e eu passamos sempre muito tempo papeando e sempre terminamos abraçadinhas,  aconchegadas por muitos sorrisos, sempre. 
Foi e ainda é, uma escalada de desafios, meu relacionamento com minha mãe, mas...
Mãe é mãe. Nós as temos sob muito carinho e muito afeto e quando as nossas  menininhas nascem, entendemos muito do que havia ficado perdido ou mal explicado, continuamos seguindo, aprendendo e acima de tudo amando muito mais, nossas mães e nossas filhas.

Mês passado a Revista RG trouxe uma super matéria que me inspirou o assunto. Falava um pouquinho sobre Dina Sfat (nome artístico adotado em homenagem à sua mãe).  Por tudo o que já ouvi,  ela foi mais que referencial, não só para suas filhas, como para toda uma geração. Uma mulher livre, bonita e dona de uma história emocionante, que minha mãe adorava me contar.

Separei algumas fotos e divido agora com todos, especialmente com  mães e filhas:

Com o marido Paulo José, e as filhas: Ana, Clara e Isabel.
Corujice!


Além da beleza, destacou-se por
sua expressividade, inquietude e empatia com os palcos, 
projetando-se rapidamente no meio artístico.


Com a amiga Renata Sorrah em 1972


 Como Amanda na primeira versão de O Astro.
Diva, segundo minha mãe rs.

"Diva sem ser, referência politica sem querer, Dina soltou o verbo nos palcos brasileiros e fez história nas novelas da globo." Revista RG

Fotos: Google
 e Revista RG


Beijo mãe
Beijo Sofia e
Beijo Theo

segunda-feira, novembro 22

AOS MEUS AMORES



Não quero lhe falar,
Meu grande amor,
Das coisas que aprendi
Nos discos...
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que
o amor
É uma
coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor  que a vida
De qualquer pessoa...
Por isso cuidado meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram
e o sinal
Está fechado prá nós
Que somos jovens...
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço,
O seu lábio e a sua voz...
Você me pergunta
Pela
minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de
nova estação
Eu sei de tudo na ferida viva
Do
meu coração...
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais...
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não...

Trecho de: COMO NOSSOS PAIS
Comp: Belchior

Amo Elis.
Dedico este trecho de COMO NOSSOS PAIS ao meu amor e à minha família, que me ensinam todos os dias (Pai, lembra quando você cantava essa canção pra mim? Me explicando os versos? bjo) e claro, aos meus amigos.
Uma excelente semana!
Beijo a todos!

domingo, setembro 26

TEMPO


...So don't go away
Say what you say
But say that you'll stay
Forever and a day... in the time of my life
'Cause I need more time, yes I need more time
Just to make things right...
Trecho de Don't Go Away
OASIS

Beijos e um bom fim de tarde a todos!


 
Os irmãos Gallagher não eram os mais ouvidos da minha lista de bandas; porém curti uma fase do Oasis, e Don't Go Away sempre me cativa de uma forma especial, a cada vez que ouço.

sexta-feira, setembro 3

HERE COMES THE SUN (um post pra minha mãe)

Beatles. Banda que amo de coração, sem pensar... sentindo logo de cara. Também me lembra algumas poses dos meus pais com suas calças boca de sino, bem ao estilo hippie anos 70 (nas fotos com os dois, minha mãe estava sempre olhando-o apaixonada). Não, não foram propriamente do íntimo do Peace and Love, nem beatlemaníacos, mas  curtiram muito um período que não vivi, e com certeza meu sentimento pelos caras é herança deles. Além disso, sabemos que os Beatles influenciaram musical e culturalmente uma época, e que até hoje (já se foram quarenta anos desde Let It Be), ainda são populares, agradando à imensa maioria fã de rock, com versões mais psicodélicas e clássicas, até as mais originais.
Em casa, o vinil que quase furou foi o penúltimo: Abbey Road (famosa rua de Londres e dos estúdios de mesmo nome);
Abbey Road

Minhas lembranças meio empoeiradas mais marcantes, são duas: A primeira somos meu irmão e eu, cantando Come Together (huuummm não saia nada, né rs). Lembra, Ju?
A segunda são os nomes dos meus pais escritos na maçã, no miolo do vinil. Um de cada lado.
Eu via isso e me recordo até hoje da sensação. Achava lindo... como se  me fortalecesse pro amor e pra outras virtudes. Era romântico! Agora, pensando enquanto escrevo, acho que posso simplificar um pouco (mas só um pouquinho), isso e jogar dentro da frase: ..." é coisa de menina." ( Sim. Duvido que meu irmão se lembre desses detalhes).

Essa semana, ouvi a mesma canção pela primeira vez com meus filhos (achei poético rs). Será mais uma parte da minha história regada ao rock deles, certamente.
Bem, fora essas palpitadas do meu coraçãozinho, cantando com o Theo e a Sofia, outros dois fatos/curiosidades me inspiraram a postagem:
1. Let It Be (último álbum dos Beatles), completou quarenta anos, como mencionei antes, e a Rolling Stone americana listou as 100 melhores canções dos garotos de Liverpool.


A Day in the Life, do álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, encabeça a lista.
 Considerado o mais famoso da carreira dos Beatles. Também o mais influente na história do rock.

Listei as  nove seguintes que completam um top 10 dos bons.
São elas: 
I want hold your hand, Strawberry fields forever, Yesterday, In my life, Something, Hey Jude, Let it be, Come together e While my guitar gently weeps.

O segundo e mais cintilante fato, é que em outubro, serão relançados 8 álbuns dos Beatles, em comemoração ao que seriam 70 anos de vida de John Lennon. O projeto tem a supervisão de Yoko Ono, viúva do eterno John.


O casal também apareceu na Rolling Stone Brasil mês de julho, como ícone de estilo, entre outros casais pop da época. Acho linda a imagem deles, eternizada assim... É minha veia romântica dando oi novamente!

Beijo pra você mãe. Sei que os óculos cor-de-rosa com os quais enxergo o amor, foi você quem me deu.
Beijo Amor, pra você que me inspira os dias (sempre).

sexta-feira, julho 23

29!

Datas especiais foram mesmo feitas pra serem sentidas e divididas com os que amamos, portanto hoje, não vou escrever muito.
Na sua Ju, lembrei desse vídeo que assistíamos juntos quando você via o Castelo Ratimbum (lembra que eu não gostava desse programa? Hum....eu não achava a menor graça, assistia meio que "na marra" porque como tudo entre irmãos, tínhamos que dividir a televisão também).
No final, todo o saldo dessa infância onde você comeu muuuuuito chokito (gente eu obrigava o menino  a comer chokito, porque o suflair era pra mim (rs). Pode isso?) é mais que positivo!

Ah, e desse vídeo eu sou fã!
Um beijo e agora é só curtir, porque além de sessão nostalgia, é pura poesia também!
Feliz Aniver!

Pode chorar de emoção (rsrs)

quarta-feira, julho 21

ELIS...

 (Nos dava em suas interpretações seu furor ou seu candor, suas farpas ou seu lirismo, conforme fosse seu estado de espírito, de humor de mulher naquele instante).


Elis... Sempre amei. Sempre vou amar, e ouvir e redescobrir a cada momento. Isso não apenas por ter sido uma das maiores e melhores intérpretes de todos os tempos ( referência vocal para muitos, quando o assunto é MPB/Bossa, apesar de nosso amado e vasto Brasil, carregar incontáveis talentos), mas especialmente porque sua voz em canções das mais diversas, embalou minha infância. Contei um episódio engraçado sobre isso neste post.
Lembro-me ainda, de mim  meninota andando pelas ruas largas do centro de São Paulo, de mãos dadas com meu pai, procurando pelos vinis da Elis. E andávamos que só pra pesquisarmos os preços; minha mãe brinca que sair pra comprar com meu pai significava gastar as solas dos sapatos (rs). Mas era pra lá de divertido, eu comia pipoca doce e às vezes ganhava aquelas  fitas cassete pout-pourri de músicas infantis, e achava o máximo.
Em  casa, ouvíamos as músicas preferidas dele, talvez as que lhe trouxesse recordações, ou as que o ajudasse a passar para o meu coração de criança curiosa, as lições que ele desejava me ensinar... 
Elis... Cresci junto dela, me emocionando com Como Nossos Pais (não sei se meu emotivo ou meu racional é que sente o que ela canta nesses versos, mas pra mim é uma das mais lindas referências à vida, amor e sonhos), cantarolando Casa no Campo, me imaginando num novo rumo, adentrando novidades ensolaradas, com  Nada Será Como Antes...
E o tempo passou. Muitos domingos, ventanias, descanso, anseios...
Hoje ouço Elis com emoção, com sabor de infância, segurando ainda as mãos dos meus pais, embalando com a outra, as mãos dos meus filhos.

quarta-feira, junho 9

EU, MEU PAI E A INFÂNCIA

Na adolescência, quando convivia muito mais com meu pai, às vezes saíamos pra passear; parque, cinema, viagens...
Sempre que víamos um grupo de crianças brincando ele dizia, com uma certa nostalgia:
Infância, melhor fase da vida!
Eu nem ligava, não entendia, já que eu estava era curtindo minha adolescência, muito bem obrigada...
...e pensava:
O que? Melhor fase da vida é essa que eu estou (apesar de ter tido uma infância perfeita, brincado tudo o que poderia brincar, aprontado e curtido como verdadeiros peraltas, meu irmão e eu), tá ótimo ser teen.
Depois o tempo passou, o primeiro barquinho família, aquele que os pais remam pra gente, ficou pra trás. Tomei o segundo, o que eu remaria. E remando vibrava em pensamentos pra encontrar logo alguém que remasse comigo, me levando pra bem longe daquele primeiro, só pra saudade não doer tanto,nem o medo e a insegurança formarem correntezas muito forte pra esse novo barquinho...
E eu segui, remando até o que seria minha nova família, cheia de alegria e um novo ritmo e contexto, em meio a cores que o Sandro eu escolheríamos segundo nossa vontade, segundo nossos corações. E seguimos. Hoje dividimos tudo o que estamos "renovando e colorindo", com o Theo e a  Sofia, e está tudo ficando perfeito, é o ciclo que segue. Porém hoje, (claro que isso já aconteceu muuuuitas vezes), deu saudade dos amigos que ficaram pra trás, deu saudade da infância, que já digo aos meus filhos: É a melhor fase da vida!
Te Amo Pai!
Brincar com a melhor amiguinha. Tudo de bom!

Quem nunca fez isso? rs

quarta-feira, maio 5

ÍCONE




TODA MULHER É MEIO LEILA DINIZ...
Rita Lee

Leila, mulher exuberante, à frente de seu tempo. Ousada, sexy e sem pudores, revolucionou os anos 60 e 70 com suas ideias e atitudes. (Sem a vulgaridade de hoje.)
Invejada e criticada, escreveu sua história defendendo o amor, o prazer e a liberdade, foi uma daquelas mulheres que todas nós também queremos ser, cada uma a seu modo, mas todas meio Leila Diniz.

Sem discurso nem requerimento, Leila soltou as mulheres de 20 anos, presas ao tronco de uma especial escravidão.
Carlos Drummond de Andrade
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...