quinta-feira, junho 21

Mamãe, agora, quando vejo uma menina, eu fico... um pouco apaixonado. Se for a Melissa, minha bochecha fica tooda vermelha...

 Imagem: Marilyn Monroe - Revista Elle/maio


Que pérolas.
... Tão lindas e magnificamente encantadoras quanto estas da Marilyn. Ou até mais.
Não importa o peso ou o brilho das dela. As fofuras que ouvimos dos pimpolhos nos alegram às tantas. São assim.. perfeitas.

Viver nos dias de hoje - nas grandes cidades especialmente - não é bolinho.  Haja bom humor e muita, muita paciência.  São inúmeros absurdos. Todos soltos por aí e muito mais próximos de todos nós do que gostaríamos. Para lidar com isso, cada um tem seu jeitinho... Uns protestam, outros fazem piada e riem muito, alguns se escondem...
 Eu faço o que mais gosto o que afaga a alma. E na lista de preferidos,  ficar bem coladinha dos meus pequenos, programando mil coisas e sentindo o cheirinho bom  deles, dos pescocinhos, dos cabelinhos, ganha sem maiores esforços.
 Vez ou outra dou uma parada, mando todo mundo brincar no cantinho predileto da casa ou tirar uma sonequinha e mergulho num estudo bacana, numa comidinha boa com o marido, ou fujo para um papo bem  profundo com as amigas...  porque questionamentos e conversas longas, só com uma  amiga, não é?  Se for dia de final de campeonato, então... Marido?  Esquece.
 Mas quando nasce uma mãe, desperta também um bicho-bobo dentro de cada uma, aí logo bate a saudade dos sorrisos e daquelas preciosidades que costumamos ouvir deles; Aquelas coisinhas bonitinhas e mais que engraçadas que eles soltam cheios de inocência e de peitinho estufado.
Comigo já virou vício. Amo. Quando escuto as frasezinhas inocentes do Theo ou da Sofia, pulo para um outro mundo, saio da correria, de tudo o que assisti de feio, de chato ou cruel no meu dia. Dou risada e eles também.  Provavelmente de mim... e riem até babar.
Pois é,  aqui tenho dois mestres, dois entendidos no assunto. E sim, me divirto, recomendo e ainda lanço um livro, contendo as belezinhas papeadas pelos meus filhos, que me encantam e alegram mais  do que qualquer outra pérola, do que qualquer outra jóia seria capaz de fazer.
E a Melissa?
Deve jogar charme para o meu filho... assim, toda Marilyn .




terça-feira, junho 12

Livre para pensar, falar e fazer




Imagem: daqui


Domingo teve Parada do Orgulho Gay. Nunca fui a nenhuma edição, mas sempre converso com alguns amigos, sobre. Impossível negar sua importância e repercussão. Em todos os aspectos.

Quem acompanha mais de perto sabe que, desde a primeira manifestação, seus números são sempre records, o público é massivo e o evento é o maior do mundo no gênero. Os desfiles que acontecem anualmente, levam para a Av. Paulista - e para todo canto -, além de milhões de pessoas e muitas cores, debates mais ativos  sobre preconceito, intolerância e outras atitudes desrespeitosas, das quais todos somos vítimas vez ou outra. Tem bagunça e tem barulho? Tem, sim senhor. Muito; Mas em São Paulo -  cidade palco de tantos movimentos e acontecimentos marcantes -  alguns temas (infelizmente) só  são registrados, ou alcançam o espaço merecido com algumas batidas a mais.

Este ano olhei para o acontecimento mais atentamente. Achei bonito, entendi como necessário, mesmo sem estar lá dentro, mesmo sem ser ativista de tais movimentos.

Uma vez escrevi no blog sobre o Dia da Família na escola dos meus filhos. Está tudo AQUI. Se acontece? Não. E ignoro o motivo.
Polêmico como muitas ideias de cunho semelhante, provavelmente mexeu com princípios e essências preconceitosas de muitos pais e muitas mães. Foi daquelas sementes que morrem antes de nascer.

Complicado mostrar aos filhos que alguns amiguinhos têm dois pais ou duas mães? Bastante. Tanto quanto é real; Portanto não há como colocar sob o tapete, deixar pra pensar mais tarde. E se outras concepções morais são realidade, isso pode  e deve ser ensinado aos nossos pequenos. Desde cedo. Por pais e educadores.

O Manifesto do Orgulho Gay  defende a diversidade, a igualdade... com entusiasmo e alegria. Meu modo de  ver,  diz que é exatamente assim que as coisas devem ser passadas às crianças.
Cada um é dono de si e de sua felicidade. E ser/estar feliz é bom. Isso todo mundo quer e recomenda.

Feliz  Dia dos Namorados. A todos!




"No mundo existem pessoas do mesmo sexo que se amam; pessoas de sexos diferentes que se amam; pessoas que mudam de sexo para se amarem; pessoas que não se importam com o sexo e amam..." (Vinícius Santos, jornalista do Catraca Livre)







quinta-feira, junho 7

Nós



"...A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade..."
Clarice Lispector 


Houve um tempo  em que eu insistia em buscar o que mais gostava de fazer; Ou conviver, ou estudar sobre, ou falar sobre... Amante de moda, de arte, de fotografia, de paisagismo, de propaganda... Um desassossego que parece meio estranho, para a maioria, pelo menos.
Depois de vivenciar  um pouco de tudo, estudando, pesquisando, tentando direcionar meu coração para o que ele entendesse como predileto, desisti. Quanto mais eu me envolvia, quanto mais eu me enfiava em orquidários, ia a eventos de moda, ou lesse e estudasse sobre fotografia, mais eu adorava tudo.
Dos anos nas agências de propaganda tenho memórias impagáveis. Do que conheci, das pessoas, dos amigos, das surpresas... Carrego como ouro, como algo que está aqui, que me habita e contorna minhas escolhas e preferências, de algum modo...
E o tempo vai correndo. Queremos mais e mais...
De tudo, me surpreendi e me surpreendo a todo tempo, com a maternidade. Com a presença doce do Theo e da Sofia; com seus sorrisos e frases que me arrebatam. Todos os dias.
Há quem diga que amor de mãe é tanto, que dói, que paralisa. E paralisa mesmo.
Vida de mãe é missão, é um compromisso que envolve desde o prazer até o sofrer, passando por consolar, ensinar, formar, conceder, harmonizar e mais tantas outras coisas.
É, dá um trabalhão. Sem horários, sem descanso. No entanto, é o que mais acresce, é o que mais prepara, mais fortalece. Por hora, mesmo acalentando  muitos projetos, fotografando uma ou outra coisa e flertando com outros mil e um assuntos atraentes,  estou engajadíssima em ser toda deles, dos meus filhos Theo e Sofia.
E você, o que mais gosta de fazer?


Ser mãe... coisa encantadora. Enlouquecedoramente maravilhosa! 




segunda-feira, junho 4

Não. Eu não sabia... mas estou aprendendo. E muito




A vida ensina. Mesmo quando teimamos um pouquinho ou preferimos nos fazer reféns daquela preguicinha, que sim, às vezes é pra lá de insistente.
Por aqui chegamos numa fase que aprendemos com tudo. Acertos, tentativas, exemplos e, especialmente, erros e posturas "defeituosas".  Aquela coisa do corpo  mole, do defensivismo exagerado, da mania de omitir, do comodismo... Acho super chato e, inevitavelmente, me decepciono. É claro que, lá fora, existem também muitíssimas coisas boas, tantas pessoas especiais, como fala Vanessa da Mata quando canta Boa Sorte.
Isso anima. Fazemos planos, nos enchemos de energia e super pensamentos para afastar o que não é tão bacana, consertar o que está gasto e, aos poucos, renovar tudo. Tudinho. E nessa levada, têm coisas mais simples, mais enroladas, enigmáticas. Algumas situações tiramos de letra, outras parecem nos  empatar por fases e mais fases... 
Meu avô costumava dizer que tudo faz parte da vida... Quando me via meio quieta, ou triste, tratava logo de dizer que já ia passar e perguntava:  - Filha, quer umas balas? E pronto, estava tudo resolvido com aquele doce, com aquele mimo!
Há momentos onde tudo o que precisamos é de calor, de força e de cuidado. Tudo isso nos faz resgatar coisas importantes e muitas vezes decisivas, para sairmos livres e melhores de determinadas "guerras". E depois de um tempo fica menos complicado enxergar tudo o que se ganhou, apesar da luta. Sem contar que a vida tem ainda várias surpresas boas. Várias.
Dia desses, conheci a Gisele Leal. Impossível resumir o que sinto em relação à Gi. Foi nestes "acasos", nestas surpresas perfeitas que ganhamos como presente.  Já aprendi muito sobre amor e sobre luta com ela e sei que ainda há muito mais por vir.
Amigos e família. Com eles fica menos sofrido atravessar uma dor, os medos, as incertezas. A gente se enche de  poder (não é, Gi?) e passa por qualquer fase, por qualquer inverno. Mesmo os mais frios. 


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