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sexta-feira, abril 8

BLOGAGEM COLETIVA - MATERNIDADE REAL

                                          (Sofia, depois de ouvir algumas broncas): Ai como a mamãe é chata, Theo!         
                                    (Theo, o mediador solidário): Eu sei... ela é mesmo...                                            
                                        (Sofia): Agora eu não vou mais chamar ela de mamãe, vou chamar de chata!!       

                                        Trecho (que pude ouvir) de um dos cochichos dos meus filhotes.                         


Nos dias de hoje ser mãe é, acima de tudo, assumir riscos e muitos desafios. 
Nada é fácil dentro do universo materno já que não somos mais apenas mães, somos profissionais e tantas outras coisas. Conciliar? Até dá, mas sozinha, não.
Certa vez uma matéria do Cia das Mães, listou o mínimo que deve compor uma estrutura de apoio para a mulher que é mãe em tempos modernos. Estavam lá (entre outros): uma empregada ou secretária e internet móvel (pelo menos). Somados a um marido que dê muita força  e incentivo, são um bom começo e ajudam bastante a otimizarmos nosso tempo e dedicar aos pequenos tudo o que for possível, dentro daquilo que entendemos Ser Mãe ( mesmo que não trabalhemos fora e que não haja a questão da carreira, muitas tarefas e responsabilidades se acumulam depois dos filhos, além de nos exigirmos e nos cobrarmos constantemente; eis a importância de parceiros de verdade, dentro ou fora do lar).
Vez ou outra, penso também naquela cartilha sempre citada nos altos papos de mãe. Aquela que não existe (nem nunca existirá), que deveria compor-se dos muitos princípios que garantiriam nossos acertos e os corações mais sossegados, distanciando-nos dos erros e dos processos de culpa. Sim, este manual ajudaria e muito; todos brincam sobre o assunto e sabemos que não há um composto de regrinhas como este, apenas estou citando isso agora, porque a cada dia ele faz mais falta quando me vejo diante de um desafio, como os que falei lá no começo deste post.
Quando nos tornamos mães, passamos por infinitos questionamentos e dúvidas, e tudo  banhado por emotividade e descontrole hormonal.
Parimos, temos que amamentar, sustentar (em todos os aspectos) e proteger aquele pequeno ser tão dependente, sempre bombardeadas por muita informação, pressões e cobranças. O desgaste é tamanho, desde os primeiros dias, durante todas as fases que seguem. Sai tudo direitinho, como gostaríamos ou haviamos previsto? Nem sempre. E comigo, obviamente, não foi diferente.
Me atrapalhei e muito na fase de amamentação, introduzi leite artificial em alguns momentos (embora raros), errei na escolha de alguns brinquedos e da  primeira pré escola e, de quebra, engravidei do Theo quando a Sofia tinha apenas um ano (foi no mínimo atribulado cuidar de dois bebês na fase seguinte). Chorei e me culpei. Por mim e por ela (coisa de mãe...).
Depois que o Theo nasceu tudo se atropelou um pouquinho mais.
Aquelas coisas como paciência -  para chegar lá em minhas metas -  e firmeza, perdiam-se facilmente. Havia muita dúvida e insegurança.  Educá-los não era simples.
Ler livros sobre como criar os filhos, como proceder na hora da birra e das esperneações, pesquisar e manter-se a par das opiniões de especialistas e educadores é teoria. Na prática há muito envolvido em cada realidade, em cada ambiente familiar; Cada mãe é uma e muitas são as formações de cada uma delas (sem contar que nos dias de hoje, as crianças são infinitamente atentas e questionadoras). Tudo isso interfere na hora da prática, e pode ser frustrante nos deparmos com essa lacuna entre teoria e realidade.
Aplicar na educação dos nossos pequenos tudo o que lemos, aprendemos como correto ou idealizamos, deve ser feito com tolerância, a velha paciência e aceitação de erros, principalmente no que se refere a nós próprios. Quando admito um erro, recomeço e tento fazer melhor, consciente de que cada tombo desse novo universo, faz parte da experiência como todo.

Uma vez falei um pouco sobre educar e sobre o que idealizo para os meus filhos. Um sonho com menos aflição, sem tantas neuras.
Este post está aqui e foi inspirado numa leitura de Içami Tiba.


Ser mãe consiste em admitir as tantas falhas, correr para corrigí-las e voltar para abraçar aqueles que deverão ser sempre motivação para mais amor e mais aprendizado: os nossos filhos.

Arquitetas da blogagem: Carol Passuelo Blog Vinhos, viagens uma vida comum e dois bebês, e
Anne Super Duper.
Parabéns meninas, pela ideia, pelo selo e pelas trocas!


Beijos a todas!



quinta-feira, fevereiro 3

BLOGAGEM COLETIVA - CALCINHAS FIO DENTAL


E mulher tem mesmo um número tão grande de preocupações, pressões e funções, que lidar com aquela calcinha "amiga" sempre presente, juntinho da gente no mais fundo das intimidades, se transformou em, no mínimo, assunto polêmico. 

Sim, porque queremos e precisamos atender a tudo, eu disse tudo, naquele velho espaço de 24 horas (sempree); e sabemos que fazer isso dentro de um traje confortável (todo ele), torna  a missão mais... rápida e mais tranquila e fresca... contudo...
Também queremos nos sentir alinhadas, "bem embaladas" e seguras dentro da lingerie escolhida  (segura leia-se Sexy!). 
Não é tarefa das mais simples entrar dentro de um calçolão de algodão todo dia e ficar com a consciência tranquila... é?

E agora, quem poderá nos defender? 
Abaixo as Fio Dental?

Para tanto, a Roberta do blog E isso é Glamour? e eu, estamos convocando a todas (e se possível a todos; afinal a opinião masculina é mais que bem-vinda no assunto) para uma blogagem coletiva.
Quem topar falar sobre as quase nefastas fio dental, deixe um comentário neste post (ou no post da RÔ, ou nos dois...), dizendo se topa. Deixe também o link do blog, assim todos poderão acessar os posts  e dar pitaco sobre a delicada questão, mais facilmente.
As postagens devem sair no dia 08/02 (terça-feira). Cada blogueira aborda o assunto da maneira que achar conveniente. O bom mesmo vai ser por o assunto na roda.

O que nos dizem?
Importantíssima a participação de todas (os). Desde já estou curiosa pra saber o que pensam algumas amigas. 


Beijos e excelente tarde (se a garoa deixar)!

quinta-feira, novembro 18

BLOGAGEM COLETIVA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


A Ingrid - Desconstruindo a mãe, sugeriu que contassemos uma história de superação, uma situação onde conseguimos dar a volta no monstrinho do instinto e ser racional, evitando aqueeela surra no (s) filhote (s) coisa que, fatalmente, seria motivo de arrependimento mais tarde.

Como parte integrante dessa blogagem  importantíssima segue o meu textinho:

Ano passado compramos um novo sofá. Mexemos em algumas coisas aqui em casa e o marido aproveitou para despachar o  jogo que tínhamos (pra mim era simpático, mas o Sandro detestava).

Depois de olhar  um e outro optamos por um preto. Bonitão o danado. Foi para nossa sala  todo imponente e eu, no final acabei gostando. Bom para darmos aquela esticada (é inevitável. Já tentei não cochilar no sofá, mas não consigo), ver um filminho mais confortavelmente, enfim o bom companheiro das horas preguiçosas. Como trocamos outas coisinhas, a sala ficou mesmo mais bonita, mais atraente; E como a gente gosta disso, né? Cuidar da casa, enfeitá-la e depois ficar pelos cantos apreciando... 

Estava tudo muito bem, tudo muito bom até que uma bela tarde, D. Sofia resolveu dar sucessivos... "golpes", com um lápis bem pontudo e afiado no meu queridinho. Foram umas 15 irremediáveis perfurações no meu sofá fofooo, que evoluíram para pequeninos rasgos, hoje gigantescos. 

Neste dia estava me preparando para tomar um belo banho, quando voltei à sala e peguei a mocinha sagaz numa atitude suspeitíssima. 
Ao me aproximar e ver os furos, que não eram poucos, passei por um mix de sensações. Nas frações de segundo seguintes, pensei em dar na cara dela, literalmente. Sim, dar na caaara (ela só tinha 5 anos)!

Porém,  parei. Lembrei-me de uma virtude que sempre me faltou e tornou-se indispensável  desde que a maternidade bateu a minha porta: Ela mesma, a paciência.
Respirei proooofundamente.
Mais uma vez. Respirei (aprendi esse exercicio no Reike e recomendo. A respiração acalma e nos dá tempo hábil para raciocinar, faça isso pausadamente e repedidas vezes).

Destruir um sofá novo não é uma atitude lá muito comum, ao menos para uma criança nesta idade. Foi o pensamento que me arrancou daquele "estado de graça", pra não dizer coisas piores - o blog é poético, gente rs - , e me trouxe a tona, de volta à racionalidade.
Conversamos muito. Ela entendeu.
Fiquei aliviada e mais que convencida sobre a importância de dialogar com nossos filhos. É essencial. No caso dos meus é frequente. Sou meio exagerada, vivo em função disso.

E em resumo, segundo o que pude apurar, a Sô estava estressada. Ela faz aquele perfil criança oriental introspectiva. Preciso estar sempre de olho nela. É super tranquila, suuuuper amiga, mas não é falaaante como o Theo... normalmente guarda seus sentimentos mais conflitantes. 
Tudo isso sobre a minha linda, prometo resumir numa outra história, que fica para um ooooutro post.
Mas ela é normal, tá rs? Estava mesmo é de saquinho cheio do irmãozinho mais novo, que é aquele chicletinho grudento. Uns pitchuquinhos bem docinhos esses meus dois.
Ah, o sofá?
Está conosco até hoje; nos recusamos a trocar, a Sofia tem que se sentar muuuuito nele, sentir o incômodo até chegar o momento de desfrutar de um novo, que já namorei muito e  já escolhi, mas deixa pra casa nova que um dia terei.  Prometo contar aqui também!

Falei um tiquinho da relação de irmãos do Theo e da Sofia, nesta postagem, se tiverem um tempinho a mais, leiam.

Beijão especial à todas as mamas!

Beijão amigos!


terça-feira, outubro 26

BLOGAGEM COLETIVA: ÉTICA


Recentemente uma amiga blogueira foi plagiada. Péssimoooooo. Nos mobilizamos pra falar disso coletivamente.

Ética. Palavra curta, mas que carrega consigo, no mínimooo alguns dos princípios que se referem à conduta humana; valores, como a moral por exemplo. São distintas, mas uma não caminha sem a outra.

Quando eu penso em moral, penso em costumes e não dá para separar isso, feliz ou infelizmente, de família e cotidiano.
Acho que foi mais que interessante as meninas (Carol, Camila, Ane), levanterem essa bola. Primeiro que o assunto é atual e super importante, depois porque somos mães, e me arrisco a dizer, mais que habilitadas a dominar essa bola, matar no peito e fazer o gol. Por que? Porque nossos filhos são prioridade maior, sempre; e orientá-los não só ao que se refere aos conteúdos da rede, mas também quanto aos limites e responsabilidade  em suas relações reais ou virtuais, na era em que vivemos, é uma das maiores preocupações que rondam a cabeça daqueles que são pais e mães. Pais de verdade, ensinam sobre isso a seus filhos. Nos preocupamos e vivemos motivados por isso.

Li mi tes. Será que as  pessoas se lembram dessa palavrinha?
(Seria legal falarmos mais especificamente sobre plagio também em outros níveis, vocês não acham? Mas isso fica pra mais tarde rs).

Hoje, com essa revolução dos meios de informação, as pessoas tentem a achar que estão anônimas e que não há regras nem limites para suas ações, especialmente na internet, o que é um grave engano, pois as mesmas leis que caminham aqui fora, regem e punem no mundo virtual também, as pessoas que denigrem, que ofendem, copiam e roubam ideias podem e devem responder por esse tipo de atitude.
Achei lamentável o que aconteceu com a Camila, e que fique aqui, com esse texto e com todos os outros postados nos blogs amigos, nossa indignação e o alerta aos que copiam:  Plágio é roubo. E  roubo é crime passível de punição como qualquer outro.
Finalizando, me lembrei do filme SETE VIDAS, com Will Smith.
No longa o personagem do ator está buscando sete pessoas que mereçam os orgãos humanos que ele pretende doar. Nessa busca ele percorre diversas realidades, tanto sociais como éticas e morais, na tentativa de doar algo tão caro a quem realmente merecesse. E os eleitos foram os que eram bons e praticavam uma conduta ética, mesmo quando nínguém estava observando!
Meninas, estou deixando um link, se puderem visitem. É de um blog que aborda essa, entre outras questões interessantes. Segue:

Muitos amigos falaram sobre isso.Se quiserem ver mais, acessem minha lista de blogs de mãe pra mãe.
E vocês o que acham? O assunto é sério e merece atenção.

Beijo a todos!
Beijo Camila!

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