(Sofia, depois de ouvir algumas broncas): Ai como a mamãe é chata, Theo!
(Theo, o mediador solidário): Eu sei... ela é mesmo...
(Sofia): Agora eu não vou mais chamar ela de mamãe, vou chamar de chata!!
Trecho (que pude ouvir) de um dos cochichos dos meus filhotes.
Nos dias de hoje ser mãe é, acima de tudo, assumir riscos e muitos desafios.
Nada é fácil dentro do universo materno já que não somos mais apenas mães, somos profissionais e tantas outras coisas. Conciliar? Até dá, mas sozinha, não.
Vez ou outra, penso também naquela cartilha sempre citada nos altos papos de mãe. Aquela que não existe (nem nunca existirá), que deveria compor-se dos muitos princípios que garantiriam nossos acertos e os corações mais sossegados, distanciando-nos dos erros e dos processos de culpa. Sim, este manual ajudaria e muito; todos brincam sobre o assunto e sabemos que não há um composto de regrinhas como este, apenas estou citando isso agora, porque a cada dia ele faz mais falta quando me vejo diante de um desafio, como os que falei lá no começo deste post.
Quando nos tornamos mães, passamos por infinitos questionamentos e dúvidas, e tudo banhado por emotividade e descontrole hormonal.
Parimos, temos que amamentar, sustentar (em todos os aspectos) e proteger aquele pequeno ser tão dependente, sempre bombardeadas por muita informação, pressões e cobranças. O desgaste é tamanho, desde os primeiros dias, durante todas as fases que seguem. Sai tudo direitinho, como gostaríamos ou haviamos previsto? Nem sempre. E comigo, obviamente, não foi diferente.
Parimos, temos que amamentar, sustentar (em todos os aspectos) e proteger aquele pequeno ser tão dependente, sempre bombardeadas por muita informação, pressões e cobranças. O desgaste é tamanho, desde os primeiros dias, durante todas as fases que seguem. Sai tudo direitinho, como gostaríamos ou haviamos previsto? Nem sempre. E comigo, obviamente, não foi diferente.
Me atrapalhei e muito na fase de amamentação, introduzi leite artificial em alguns momentos (embora raros), errei na escolha de alguns brinquedos e da primeira pré escola e, de quebra, engravidei do Theo quando a Sofia tinha apenas um ano (foi no mínimo atribulado cuidar de dois bebês na fase seguinte). Chorei e me culpei. Por mim e por ela (coisa de mãe...).
Depois que o Theo nasceu tudo se atropelou um pouquinho mais.
Aquelas coisas como paciência - para chegar lá em minhas metas - e firmeza, perdiam-se facilmente. Havia muita dúvida e insegurança. Educá-los não era simples.
Ler livros sobre como criar os filhos, como proceder na hora da birra e das esperneações, pesquisar e manter-se a par das opiniões de especialistas e educadores é teoria. Na prática há muito envolvido em cada realidade, em cada ambiente familiar; Cada mãe é uma e muitas são as formações de cada uma delas (sem contar que nos dias de hoje, as crianças são infinitamente atentas e questionadoras). Tudo isso interfere na hora da prática, e pode ser frustrante nos deparmos com essa lacuna entre teoria e realidade.
Aplicar na educação dos nossos pequenos tudo o que lemos, aprendemos como correto ou idealizamos, deve ser feito com tolerância, a velha paciência e aceitação de erros, principalmente no que se refere a nós próprios. Quando admito um erro, recomeço e tento fazer melhor, consciente de que cada tombo desse novo universo, faz parte da experiência como todo.
Uma vez falei um pouco sobre educar e sobre o que idealizo para os meus filhos. Um sonho com menos aflição, sem tantas neuras.
Este post está aqui e foi inspirado numa leitura de Içami Tiba.
Ser mãe consiste em admitir as tantas falhas, correr para corrigí-las e voltar para abraçar aqueles que deverão ser sempre motivação para mais amor e mais aprendizado: os nossos filhos.
Arquitetas da blogagem: Carol Passuelo Blog Vinhos, viagens uma vida comum e dois bebês, e
Anne Super Duper.
Parabéns meninas, pela ideia, pelo selo e pelas trocas!
Beijos a todas!
Depois que o Theo nasceu tudo se atropelou um pouquinho mais.
Aquelas coisas como paciência - para chegar lá em minhas metas - e firmeza, perdiam-se facilmente. Havia muita dúvida e insegurança. Educá-los não era simples.
Ler livros sobre como criar os filhos, como proceder na hora da birra e das esperneações, pesquisar e manter-se a par das opiniões de especialistas e educadores é teoria. Na prática há muito envolvido em cada realidade, em cada ambiente familiar; Cada mãe é uma e muitas são as formações de cada uma delas (sem contar que nos dias de hoje, as crianças são infinitamente atentas e questionadoras). Tudo isso interfere na hora da prática, e pode ser frustrante nos deparmos com essa lacuna entre teoria e realidade.
Aplicar na educação dos nossos pequenos tudo o que lemos, aprendemos como correto ou idealizamos, deve ser feito com tolerância, a velha paciência e aceitação de erros, principalmente no que se refere a nós próprios. Quando admito um erro, recomeço e tento fazer melhor, consciente de que cada tombo desse novo universo, faz parte da experiência como todo.
Uma vez falei um pouco sobre educar e sobre o que idealizo para os meus filhos. Um sonho com menos aflição, sem tantas neuras.
Este post está aqui e foi inspirado numa leitura de Içami Tiba.
Ser mãe consiste em admitir as tantas falhas, correr para corrigí-las e voltar para abraçar aqueles que deverão ser sempre motivação para mais amor e mais aprendizado: os nossos filhos.
Arquitetas da blogagem: Carol Passuelo Blog Vinhos, viagens uma vida comum e dois bebês, e
Anne Super Duper.
Parabéns meninas, pela ideia, pelo selo e pelas trocas!
Beijos a todas!