segunda-feira, agosto 13

Sobre heróis e (verdadeiros) poderes


Amo Batman. E o comissário Gordon... e Gotham. A grande maioria também. Aliás, quando o assunto são os heróis, super poderes e outros milagres, todos gostam; até as crianças. Gosto de quase todos e mais ainda, das estórias sobre suas construções e contextos. Dos fundos políticos ou familiares/sentimentais.
Para mim, tudo o que envolve conflito e heroísmo, e complexidades... é admirável de alguma forma.
Em Homem-Aranha, por exemplo, a paixão de Peter Parker por M.J., mais o carinho e extremo cuidado com sua Tia May, somados  a seus vários questionamentos - pra lá de profundos - ajudam a construir um herói marcante e extremamente cativante. Adoro.
Já em Gotham, não há como não gostar, ou no mínimo, dedicar alguns pensamentos a um herói que não conta com super poderes em suas lutas diárias. Sim, lança mão de muita tecnologia, dinheiro e intelecto - reforçados por seu forte desejo de justiça após a morte dos pais - e certamente isso é que o torna... a cara de um super protetor real.  Potente, grandioso, humano...
Depois da saga completa, de ver os três filmes, pensei  sobre honra, ética e outras virtudes levantadas em alguns diálogos durante as diversas fases do Batman. Sobre dúvidas e medos de um herói muitas vezes obscuro para a própria Gotham... e mais outras tantas questões como integridade, caráter, e até que ponto somos capazes de sustentar o que defendemos, quando o orgulho ou o medo são tocados.
Salvo algumas raríssimas exceções, não é comum ver um bilionário dedicar esforços,  fortuna e outros recursos à filantropia, à ordem e à justiça.
Não é comum ver as pessoas reverterem suas frustrações, perdas e raiva, em aprendizado e realizações concretas. Especialmente que befeficiem outras,  ajudando-as a acreditar (novamente) e acima de tudo,  reconhecer e valorizar seus verdadeiros dons e potencial.
 Isso é o que me cativa no homem-morcego.  Um herói palpável, falho e altamente moderno.
Que precisa de descanso vez ou outra. Assim como nós. Mas segue acreditando. Sem mágica e sem poderes especiais.

Queridos, possivelmente, este seja o último post, este ano, no blog.
Os super poderes por aqui estão precisando de recarga e de tempo por conta da rotina.
A fase também é de mudanças, a meu ver, sempre necessárias.
Com certeza o blog volta, contando tudo o que gosto de dividir com vocês e, sim, um pouquinho dos planos e destas mudanças!

Já saudade!



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