Há uns dias perdi uma prima. Nosso contato era pouco e mesmo assim senti; fiquei com os faróis baixos, como aprendi dizer com meu pai. Mas aproveitei para pensar nas minhas coisas e, especialmente, nas pessoas que amo... Questionei a vida, me perguntei se estaria tocando direitinho meu barco nesta imensa viagem, nesta quase miragem que é nossa jornada; E claro, lembrei da minha prima, de tudo o que construiu e escreveu como legado, em como lutou seus últimos momentos e nos ensinou com delicadeza e bravura. Sim, já estava chorando... imaginando entre tudo isso, como o tempo correu veloz.
Aí parei um pouquinho, porque acho péssimo prolongar horas tristes.
É, sigo a receita de parar, buscar uma outra sintonia e somente depois, com mais equilíbrio tento compreender questões como a morte, que não são fáceis, tampouco agradáveis.
Meio loucura? Meio fuga? Não sei... O fato é que nestas pausas, nesta respiração mais profunda, reorganizo meu eu e sinto meu racional rearranjado, o que é fundamental para continuar tocando o tal barco, com filhos, marido, projetos, vaidade e toda aquela parafernália maravilhosa que mulher carrega. Tudo dentro. Tudo a salvo.
Sinto que pra pensar e falar da vida a linha é mesmo essa... Com algumas paradas, sem muitas conclusões logo de cara e muita coisa em stand by, pelo simples motivo de que certos acertos, vêm somente com o tempo, com as voltas e a sabedoria dele.
Algumas vezes levo dias para retomar um problema, em outras cochilo, ou tomo um chá e enxergo melhor o que parecia enigmático...
Depois busco alegria, que é fundamental; Para nos alimentar, e trazer otimismo e esperança para construírmos tudo o que os sonhos assopram nos ouvidos... sem pensar em desistir. Nem arrefecer.
Aí vamos levando e a roda viva vai girando... cheia de vontades, cheia de surpresas. Tudo bem simples (deveria ser...) como resume a Danuza Leão em seu último livro, nos ajudando a quebrar regras e a nos libertar do que pode ser escravizante para a alma.
Aí vamos levando e a roda viva vai girando... cheia de vontades, cheia de surpresas. Tudo bem simples (deveria ser...) como resume a Danuza Leão em seu último livro, nos ajudando a quebrar regras e a nos libertar do que pode ser escravizante para a alma.
4 comentários:
Aquele abraço...
Ótima semana,
bjs
Mih
Bjooooo, Mi!
Saudd!!!
Oi Mi,
Acabei de ler esse livro da Danuza Leão que você cita.
Adorei sua postagem!
Beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com.br/
Amiga!
Saudade de vc! Tks p ela visitinha!
Super bjo
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