segunda-feira, janeiro 17

PAIS, FILHOS E DINHEIRO



Theo e Sofia já têm seus cofrinhos há algum tempo (embora pequenos. Praticamente bebês, pra mim (rs). Para os que não acompanham o blog com frequência, eles tem 4 e 6 anos, respectivamnte).
Inicialmente, os porquinhos funcionavam mais como bibelôs. Eles achavam bonitinhos e eu acabava presenteando (quebraram vários sem querer, derrubando os pobrezinhos). 
De certa forma foi bom; no mínimo familiarizou os dois com o objeto e sua função. Hoje, eles já sabem que aquilo serve para guardar moedinhas e, uma vez guardadas, depois de um certo tempo é possível comprar um brinquedo, alugar um dvd ou fazer outras coisas que tenham vontade.

É duro confessar, mas sou péssima para administrar contas e lidar com dinheiro de uma forma geral; não sei se pela falta de "tato" dos meus pais no assunto (meu pai é daqueles que deve ter feito o curso Aprendendo a Poupar, na mesma turma do Tio Patinhas, minha mãe é totalmente relax para tuuudooo, inclusive dim-dim), se pela ausência de um bom curso de Educação Financeira. Sim, às vezes sinto o caso tão grave que somente aulas - com professores mega qualificados e bem didáticos -  dariam conta do "recado".

Diante disso comecei a me preocupar. Mesmo porque, os pequenos aprendem com o exemplo dos pais (principalmente). Não adianta terem seus cofrinhos, mesada ou lições sobre  como poupar, vendo os pais gastarem exageradamente, ou fazerem seus gostos, sem critério algum.
É fácil ensiná-los sobre dinheiro? Não. É difícil, especialmente pra mim, que gosto de agradar e mimar muuuuito meus fofutchos, negar o que eles pedem. Mas é preciso estipular críterios, fazê-los entender a importância e o poder do dinheiro em suas vidas, para que amanhã possam se relacionar com ele da melhor forma e construir sua independência de forma realmente sólida.

Para tanto, presenteá-los somente em datas comemorativas, por exemplo, é boa opção.
Parei com muitos mimos foras destas datas.

Os cofrinhos também são bem legais (comprei dois modelos inquebráveis, agora). Claro que na idade dos meus, não sou rígida. Tudo funciona mesmo como forma de introduzir, principalmente a Sô, nas primeiras lições sobre  o assunto. (Interessante é que o Theo tem se revelado em sua relação com o dinheiro. Já sabe que guardando umas quinze moedas das maiores, aqueeela que vale mais, já pode comprar uns dois ou três Hot Wheels (rs). E ele poupa mesmo. Desconfio que puxou o avô; chega a esconder seu cofrinho).

Deixá-los participar das compras e das comparações de preços também pode ser interessante.
A Sofia (quando bem-humorada) adora participar disso.

A escola também exerce um papel fundamental
Vale cobrar das instituições de ensino, no mínimo um programa de apoio que não se restrinja somente à matemática, mas que mostre às crianças como orçar e poupar, por exemplo, tornando-as, lá na frente, mais críticas e capazes.
No mais, aquela história do exemplo conta mesmo. É bom que ainda crianças, eles percebam uma relação saúdavel, entre seus pais e as finanças.

E vocês amigos, lidam bem com grana?
São consumistas?
Ensinam sobre dinheiro para seus filhos? A escola que eles frequentam, ensina sobre educação financeira?

Obs.: Aos interessados, comprei os cofrinhos das crianças na Imaginarium. A loja tem opções para todos os gostos. Os modelos são super originais.


Beijo grande a todos!

25 comentários:

Mi Satake disse...

Saudade!
Loguinho estou por aí, nas minhas visitinhas, tá?
Meus posts serão semanais, mas estou sempre acompanhando os posts de vocês! Adoro!

Bjo grande e uma excelente semana a todos!

Micheli Ribas disse...

Oi, amiga!
Está aí um assunto complicado e importante. E vc tem razão: não basta ensinar, sem dar o exemplo. Confesso que antes de ter filha eu era mais controlada com as finanças. É mais fácil negar algo para nós mesmos que para os filhos, não é mesmo?
Mas pretendo melhorar, pois a pequena está crescendo e precisa de exemplo.
Beijos!

Naiara Krauspenhar disse...

GG também tem seu cofrinho... e não pode ver uma moeda que quer pra colocar no "pôiquinho"... rs
O problema é que ela não pode ver ninguém com uma moeda na mão que já sai pedindo... rs
Acho que ela ainda não entende a questão de "economizar" e guarda porque acha divertido enfiar a moedinha lá... mas acredito que seja um começo né?
BJos

Shuzy disse...

Quero só ver eu ensinar alguma coisa pros meus filhos... hehe

AC disse...

Mi,
Ensinar a poupar é cada vez mais necessário, até porque, com a crise que se adivinha devido ao esgotamento dos recursos naturais, todos temos que aprender a viver com menos.
Continue assim, o Theo e a Sofia só têm a lucrar com isso.

Beijo :)

Anônimo disse...

Que saudades!
não mudei de casa, só de link
http://www.escrivaninhadamichellecristal.blogspot.com

Mi, você lembrou-me uma ocasião em que levei um presente para minha sobrinha, era um porquinho destes mesmo da imagem,,, ela de inicio relutou, hoje já aprende a poupar! És maravilhosa!

Mina disse...

Olá, que post sensacional, eu estava precisando de umas "lições" assim para lidar com minha filha de 6 anos, adorei!
beijos , voltarei aqui mais vezes!
Mina

chica disse...

É uma coisa complicada pois cada criança é diferente da outra...Um beijo,boas férias e tudo de bom,As minhas estão ótimas!chica

Betty Gaeta disse...

Oi Mi,
Que bonitinho, então eles já estão aprendendo como poupar!!! Muito fofa a maneira que vc está fazendo.
Bjkas e uma semana maravilhosa para vc.

http://gostodistonew.blogspot.com/

Roberta Mello disse...

I wish!!! Quem dera eu fosse boa com tutu, mas o bom é que tem o tio patinhas, canguinha do marido, que dá uma boa regulada, mas se sou meio lerda, não sou boba, sei o valor das coisas e não estimulo o consumismo de forma alguma, Pedro tb tem seu cofrinho, mas ultimamente anda meio zerado rssss, bejossss

Ester disse...

Oi Mi querida!!

Que saudade, amiga!

Diminui drasticamente minha presença na blogosfera, por conta de certas descobertas que me deixaram alarmada,
perdi o gosto,

vamos ver mais para frente, quem sabe eu não me recupero..
Só não deletei o blog porque uma vez fiz isso e me arrependi depois..

continuemos minha amiga, e que Deus possa nos ajudar a vencer todas as adversidades!

Beijo carinhoso!

Ioly disse...

Educar de uma forma geral é difícil e este tema é um dos mais complicados.
Eu tenho uma excelente relação com as contas, planejando, controlando dá para QUASE tudo.
Adorei as dicas.
Meu marido costuma dar todos os bichinhos que a Mi pede, acredito que não seja uma boa política.
E em alguma data comemorativa futura um porquinho destes vai aparecer aqui em casa.
bjk

Renata Fagundes disse...

Nossa, essa coisa de dinheiro nunca foi meu forte, mas acho que sou sortuda, minha filha é econômica mesmo eu não sabendo administrar corretamente o vil metal....rs

Mi coisa boa seu alto astral toda vez que passa pelo Cítrico :)

adooooooooooro


beijo querida

Anng disse...

Adorei...desde pequena eu sempre guardava todo o meu dinheiro naqueles tradicionais cofrinhos de porquinhos de porcelana.
Beijos querida

Jaque disse...

Por mais "velha" (não tenho 6 anos) também mantenho um porquinho... Até parecido com o do post... só que com manchinhas roxas... rs
Sim, sei, que pelo tamanho deveria saber que o comércio acaba me odiando por "sumir" com as ditas... Mas é um hábito que trago comigo desde (naõ tão) pequena. Parabéns pela iniciativa! É assim que vamos ensinando aos pequenos que, por mais que tenhamos folhas de cheque na carteira, não temos o mesmo em dinheiro na conta do banco!

Ana disse...

Lucas ganhou um cofrinho da avó mas não consegue juntar. O pão de sal que ele pede sai do cofre para ele mesmo pagar. E como o menino gosta muito lá se vai as moeda. Rs
Eu com o passar dos anos aprendi a ser bem mais controlada. Penso muito antes de comprar algo, se é realmente necessário. Agora quando é para o filho aí é dificil né? Eu nego muita coisa, digo que não tem dinheiro, que é caro, mas lá no fundo dói quando percebo que o os olhinhos briham para o objeto de desejo.
Mas sabemos que isso é educar né? É justamente mostrar que devemos gastar com o necessário, saber se controlar, saber lidar com frustrações. Pq senão não há limite. Sempre haverá mais e mais para ser comprado e nunca irá se senti satisfeito.
Excelente post!
Beijos!

Sinhô e Sinhá disse...

Lá em casa mantenho o cofre desde que eles eram pequenininhos. Como já estão grandes e conhecem bem o valor do dinheiro, entraram na fase da mesada e começaram a torrar tudo sem pensar nas consequências. Por isso, ano passado adotei uma prática que incentiva mais a "poupança". É assim: dou a mesada mensalmente, conforme o mérito (tarefas executadas, comportamento etc). De tempos em tempos contamos o valor poupado por cada um e, a cada 6 meses, "dobro" o valor do cofre que tiver mais dinheiro. Agora no final do ano, o Thiago economizou mais e, como tinha economizado R$30 recebeu R$30 de bônus. O que ele fez? colocou tudo no cofrinho e disse: "Não vou gastar, porque quanto mais eu guardar, mais eu vou ter. Aí, posso comprar um notebook! Valeu a pena!

Amanda Luna disse...

É uma ótima ideia eles terem cofrinhos para que desde pequenos aprendam o valor do diheiro!!!
Eu também tinha quando era pequena e para mim foi bem útil quando começei a fazer minhas próprias comprinhas com o dinheiro que tinha juntado no cofrinho!!!
beijão
www.sermulhereomaximo.com.br

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Oi Michelle,

vejo o cofrinho como uma ótima opção de educação financeira. Eu sempre tive e confesso que aprendi muito com ele kkk

bjssss

xxxxx disse...

Não é fácil lecionar pra vida, não é mesmo?

Um beijo querida

tressebien disse...

Opa, Mi!!!
Essa é uma questão interessante. Acho que o cofrinho incentiva as crianças a pouparem dinheiro.
bjo

www.tressebien.com

Ana disse...

Oi Mi!! otimo post,ótimooo..isso é mt serio mesmo..pq quero ensinar meu filho a ser responsavel com o dinheiro,que ele saiba que tem gente que n pode ter td,e outras que infelizmente n podem ter nada..mas tb não quero que ele seja uma pessoa sovina,que acha que dinheiro serve so p guardar..sei la,acho que deve ter um meio termo..e isso é que é o dificil da coisa toda...
Espero que eu consiga..ah como é dificl essas coisas de mãe,rsrs..adorei!
beijos,uma otima semana p vcs!!
;-)

RENATA RZ disse...

Oi Mi!!

PRa mim está faltando que na escola privada e pública tenham também uma educação financeira.

Eu também já tive que parar com os mimos.. acho difícil, às vezes escorregamos, mas é preciso. Afinal, reparei que depois eles brincam muito pouco com o que ganham.

beijinhos green

Ana Júlia disse...

Olá, amiguinha!
Antes de mais nada, preciso dizer que já adorei seu blog de cara, por causa da Audrey Hepburn, símbolo de elegância atemporal. Que bom que você me visitou, assim tive oportunidade de conhecer o "É legal e poético".
Quanto ao post, é muito importante introduzir a educação financeira desde cedo. Principalmente numa época em que a mídia passa valores tão deformados, suscitando desejos consumistas, fazeno-nos acreditar que ser é ter.

Realmente, as crianças prestam muito mais atenção ao que fazemos, não ao que dizemos.

Minhas filhas recebem cerca de
R$2,50 por semana. E uma delas já chegou a economizar R$60,00. Mas aqui em casa, não uso cofrinho, uso carteirinha, pois cada semana, elas gostam de conferir quanto dinheiro têm, e somá-los aos novos ganhos.
Até o valor de 2,50 era de caso pensado, pois queria que elas aprendessem, na época, a somar de 2 em 2 com agilidade, e a somar moedas de 50¢.
Parece incrível, mas até uma criancinha bem novinha já pode ganhar uma mesadinha (1 real por semana).
Escrevi sobre o assunto em duas postagens ("Alfabetização financeira" e "Valores do Dinheiro" ).
Agora chega, que já falei demais.

Beijos e vamos manter contato.

Ana Júlia
http://ensineseubebe.blogspot.com

Ana Júlia disse...

OPS! "somá-lo" e "fazendo"...

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