quarta-feira, julho 28

MATERNIDADE. ESSA MEXEU COMIGO!


Amigos, hoje meu post está um tantinho maior que o habitual. Porém, o assunto é importantíssimo e merece mesmo um pouco mais da nossa atenção.
Já li muito sobre ser mãe, sobre maternidade e tudo o que essa "virada" acarreta em nossas vidas.
Já busquei, tentei entender e enveredei (inconscientemente) tanto pro lado racional, desse capítulo  do livro de nossas vidas - que na verdade é o maior e mais importante, vejo como aquele que acaba sendo responsável por todo o restante do curso da história - que acabei por me perder mais. Concluí que não era esse o caminho. Eu tinha mesmo era que sentir, não tentar entender.
A questão aqui passa pela essência feminina, pelo mais profundo e bruto de nossa fórmula e quando o assunto é esse, alma feminina, ou quando esbarra nesse "detalhe", não há como ignorar instintos, sentimentos e tudo o mais que envolva coração. Pois é, e como ser mãe é, acima de tudo, cuidar, conviver e dedicar-se, e ser mulher com M maiúsculo é ser também a melhor das profissionais, segurar as pressões e massacres do nosso adorável mundo moderno, deu-se inicio aqui o grande conflito entre, digamos... o "eu e o eu mesma".
Um lado queria entregar aos filhos  toda essa atenção e dedicação, integralmente, o outro ( aquele de mulher maravilha moderno descolada), me cobrava para ser, no mínimo, super profissional, a  provedora.
Deu pra imaginar?
Sim, isso deu direito a todo tipo de questionamentos e tristeza.... mas, como legítima bicha fêmea, optei (ao menos por enquanto), por dedicar-me aos pimpolhos, definitivamente não dá pra deixá-los.
Como disse inicialmente, procuro ler muito sobre o asssunto, não somente o lado florido do Ser Mãe, mas principalmente o que me fez rever conceitos, focos e sentimentos desde que Sofia e logo depois  o Theo, passaram a fazer parte da minha vida e da do Sandro.
Nesta busca constante, ontem conheci o manifesto do Grupo Cria (alguns muitos blogueiros já conhecem), através do blog da Fê, e acabei me inspirando pra falar sobre o assunto; e falar sobre isso ( tema delicado e complexo, pra não dizer polêmico), amparada por ideias tão relevantes e pertinentes, é muito mais tranquilo.
Enfim, li, assinei e a-mei a iniciativa e a filosofia do grupo, assim como a Fê, estou indicando pra vocês: vejam aqui.
Já adiantei também alguns tópicos do manifesto que falam muito mais e melhor que qualquer frase minha, sobre o assunto, e porque maternidade é mesmo, coisa séria.


MANIFESTAMOS PELAS MÃES



Mãe que dá o melhor de si e convive com a crônica sensação de que nada é o suficiente.

Mãe de carne, osso e vísceras que, ao se perceber humana, sente-se cada vez mais distante do ideal de devoção da Santa Mãezinha. E por isso se culpa.

Mãe mulher, dona de casa, profissional e amante, que segue passo a passo as dicas das revistas femininas para conciliar seus inúmeros papéis e virar “super”, mas ainda não encontrou sua capa.

Mãe que vive em uma sociedade que a glorifica, ao mesmo tempo em que a obriga a terceirizar a criação dos seus filhos. Seja por necessidade, independência ou reconhecimento. Como se, em qualquer um desses casos, essa não fosse uma decisão extremamente difícil.

Mãe pobre que, quando opta pelos filhos, é acomodada. Quando rica, é madame. E, quando profissional, é ausente.

MANIFESTAMOS PELA MATERNIDADE
E, portanto, pela liberdade de sentir. De seguir os instintos. De viver em plenitude emoções e sentimentos totalmente femininos. Pois negá-los, seria abrir mão daquilo que faz da mulher, um ser único.
Manifestamos pelo direito de cada mulher escolher o papel que melhor lhe cabe no momento. Sem se sentir pressionada, desmerecida ou julgada pelo que decidiu não ser.

GRUPO CRIA

Beijão pra Fê, o post sobre o Cria foi tudo, assim como todos os outros do Mamma!
Beijo especial pra Clau, minha cunhada fofa, e é mãe das que aplaudo de pé!
Beijão carinhoso pra todos!

15 comentários:

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Muito lindo o manifesto Michelle.
Acredito que a gente tem todo direito de 'sentir e viver esse momento' como achar melhor, é uma dádiva só nossa.
Eu, apesar da idade, de não poder fazer planos nesse sentido por não ter expectativa nenhuma sobre isso no momento, ainda pretendo ser mãe. Quem sabe um dia!

bjs

Chris Ferreira disse...

Oi Mi,
cheguei aqui no seu blog pela indicação de selinho da Fê do Mamma Mini. Já estou te seguindo e quero voltar ais vezes, tá?
Também apoio esse manifesto.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/

Mi Satake disse...

Meninas q visita boa!

Obrigada sempre, entrem e sintam-se a vontade.
Chris, venha sempre mesmo, ta?
Já conheci o seu blog e a-mei!

Bjos, lindonas!

S* disse...

A pessoa mais importante do nosso mundo.

Betty Gaeta disse...

Oi Mi,
Lindo o seu post sobre a maternidade. Tb sou mãe ...
Então vc é alta e magra! Que invejinha ...
Bjkas e uma ótima quinta-feira para vc.

Mi Satake disse...

Filho é filho e ponto, né meninas?

Rs, Beth sou magra, viu. Agora to bem, depois de manter-me na academia, 1,71, 59 kg rsrs, mas eu era magra demais, agora to bem, apesar de jamaaaaaaaaais estar satisfeita... coisa de mulher...

Um beijo e otima tarde pra vcs!

Cris Medeiros disse...

Eu acho que pra mulher que tem vocação pra maternidade, gosta, quer se dedicar, tem mais que fazê-lo. Mas confesso que definitivamente não é meu caso, nunca quis ser mãe, nunca me vi como mãe e acho meio difícil mudar de idéia nesse sentido, porque é uma questão de sentir mesmo...

Obrigada pela visita e pelo carinho!

Beijocas

Dri disse...

Oi Mi,
Saudade também!!!!
Apoio total esse manifesto:)
Amo ser mãe...e acredito sim que cada uma tem seu jeito de sentir e viver esse momento.
bjo

Mi Satake disse...

Dama, Dri, amei ve-las por aqui!

Esse assunto de maternidade é delicadíssimo e quando temos filhos, optamos por isso, tem q ter dedicação msm!

Voltem mais vezes
Bjo enorme!!!

Sil Nascimento disse...

Mi, eu ainda não tenho filhos, mas pretendo ter. Eu tenho uma mãe maravilhosa, que, com certeza absoluta é minha melhor amiga e companheira. Acredito que ter filhos não é uma tarefa fácil, mas prazerosa. Meus pais me tiveram quando já tinha 30 anos (para época não era muito normal) e meu irmão mais novo nasceu quando tinham 40 anos, também não era tão normal na época, eu lembro perfeitamente de algumas coisas horríveis que falavam sobre os perigos de ser mãe tão velha. Coisa horrível para dizer a qualquer mulher, ainda mais grávida. Bom, meu irmão nasceu sem problemas, é o mais alto dos irmãos e o mais inteligente também..rs Com tudo isso, cresci e acompanhei uma mãe não tão jovem para sua época, e posso dizer que nada disso influenciou na nossa convivência e amizade. Talvez essa seja a razão de eu aos 34 anos não me sentir atrasada por ainda não ser mãe. Enfim, sou super a favor da maternidade! Excelente post, como sempre. Bjs

Chris Ferreira disse...

OI MI,
conheci o seu blog ontem e gostei D+. Prova disso é que já deixei um selo-prêimio para você lá no meu blog.
Quando você puder dê uma passadinha lá para pegar, tá?
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/

Mi Satake disse...

Sil,q coisa mais bonita sua relação com sua mãe. Fundamental essa amizade.
E com certeza aida tera seus babys!
Eu, com 31 pra 32 ainda penso eum ter outro daqui uns 5 anos rsrs...
Vamos nessa?

Bjuuuuussss

Mi Satake disse...

Chriiiis, jura?!
To correndo o teu blog, pra ver!!!
Sou a ansiosa rrsrsrs

Super bjo

Anônimo disse...

Lindo! Hoje você me deixou sem palavras... Dividindo o tempo entre cuidar e aperfeiçoar... És uma mãe maravilhosa!
Beijos

Mi Satake disse...

Mi, amoroso demais seu comentário.
Porque nós nos questtionamos tanto, são tantas pressões....
Brigada pelo apoio, pelo carinho!

Beijo

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